Conselheiros cobram melhorias para a saúde em Floriano durante reunião ordinária
19/05/2015 16h15Na manhã desta terça-feira (19), os integrantes do Conselho Municipal de Saúde de Floriano estiveram reunidos na sede da Secretaria Municipal de Saúde, para a reunião mensal da entidade.
Durante o encontro o Conselho realizou a apresentação de um relatório de visita a cinco Unidades Básicas de Saúde do município que apresentam problemas.
Imagem: FlorianoNews
Segundo o vereador Mauricio Bezerra, membro do Conselho Municipal de Saúde, entre os problemas encontrados estão a falta de medicamentos, falta de equipamentos e de médicos nas unidades, marcação de consultas insuficientes, entre outros.
“Há problemas de gestão, problemas pontuais, problemas na falta de medicamentos, medicamentos vencidos, portas com problemas nas fechaduras, então foram muitos os problemas aqui apontados”, informou Mauricio Bezerra.
Ante os questionamentos, o Secretário Municipal de Saúde, Dr. Bigman Barbosa, explicou aos conselheiros o motivo de alguns dos transtornos encontrados.
“Em síntese a explicação do Secretario é que não tem a estrutura, o dinheiro suficiente para gerir a saúde e que em alguns Postos existem problemas pontuais com o servidor. Então esse é o resumo da explicação: Não tem o dinheiro suficiente para administrar, inclusive se pedindo para rever uma questão do PMAQ (Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica), mas nós acreditamos que não, que não é o PMAQ que vai resolver, inclusive me coloquei à disposição do Secretário para a gente cobrar do Prefeito um maior investimento do recurso próprio na saúde, que hoje são investidos cerca de dezessete por cento”, disse Mauricio Bezerra.
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A Emenda Constitucional nº. 29 do Ministério da Saúde estabelece que os municípios devem aplicar 15% de suas receitas na saúde. Atualmente Floriano aplica 17% dos recursos próprios na área. A porcentagem, entretanto, não é suficiente para suprir as necessidades locais.
De acordo com o Secretario de Saúde, Floriano atende cerca de 40 municípios, o que gera uma demanda muito maior do que a receita enviada pelo Ministério da Saúde para a Secretaria.
“Os recursos que nós recebemos hoje são exatamente iguais ao que recebíamos a quinze anos atrás, e a quantidade da nossa população aumentou, a tecnologia aumentou, a necessidade de exames aumentou, então hoje nós temos um número muito maior de necessidades do que o recurso que a gente recebe”, disse Bigman Barbosa.
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Floriano recebe do Ministério da Saúde R$ 80.000 mensais para exames laboratoriais, enquanto o município aplica R$ 50.000 de contrapartida, o que representa mais de 50% do valor recebido, totalizando R$ 130.000 mensais para suprir a demanda da cidade.
“Então já botamos de recursos próprios cinquenta mil reais, o que é mais do que cinquenta por cento, para a gente tentar dar conta dessa demanda. Mas a demanda a cada dia está aumentando, então a gente tem que ter uma revisão desses valores repassados pelo Ministério da Saúde”, encerrou o Secretário.
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