Florianense procura Delegacia após receber notas rasuradas de agência bancária
05/09/2015 13h04Na manhã deste sábado o florianense Davi foi até a Delegacia de Floriano após inúmeras tentativas de utilizar cerca de 10 cédulas no valor de R$ 100,00. Segundo ele, as notas foram recebidas da agência do Banco do Brasil, e devido a seu estado os estabelecimentos comerciais recusam as mesmas.
“Eu recebi esse dinheiro no Banco do Brasil, que fornece pagamento de várias empresas e várias prefeituras. Eu recebi essas cédulas que ninguém quer receber, nenhuma loja, nem Tudo de Banco, nem casas lotéricas”, afirmou.
Imagem: FlorianoNews
Ainda conforme o munícipe, as cédulas apresentam manchas, rabiscos e cortes.
“O dinheiro está muito surrado, está maltratado, tem dinheiro manchado, rasgado, e o pior é o constrangimento quando você chega para fazer um pagamento, as pessoas olham para você como se você fosse uma pessoa ruim, e eu sou uma pessoa de bem, que pago meus impostos”, declarou.
A recusa de cédulas rasgadas ou danificadas tem se tornado uma prática comum em vários estabelecimentos comerciais de Floriano, por receio da perda de validade e valor do dinheiro rasurado.
Imagem: FlorianoNews
De acordo com Banco Central do Brasil (BC), as únicas cédulas que não têm validade são as que estiverem com mais de 50% de sua forma dilacerada. Se uma cédula estiver rasgada ao meio e posteriormente for colada com o auxílio de fitas adesivas, por exemplo, a nota não perde valor e pode ser aceita.
O BC recomenda ainda que ao receber dinheiro em espécie com manchas, rabiscos, queimaduras, cortes ou outros danos evidentes a nota deve ser entregue em alguma agência bancária, local habilitado para receber o material e enviá-lo para exames mais detalhados. Neste processo, o conteúdo pode ser classificado como “danificado” ou “mutilado” – este último, nos casos mais graves.
O recomendado é que o cliente providencie a troca nos bancos, estes necessariamente não poderão recusar de forma alguma o tipo de atendimento.
Outras dúvidas podem ser esclarecidas diretamente no site do Banco Central do Brasil por meio de uma FAQ de perguntas e respostas desenvolvida pela própria instituição.
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