Floriano articula implantação de Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia
19/08/2021 14h39Fonte SECOM
Imagem: SECOMFloriano articula implantação de Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia
O Secretário de Saúde de Floriano, James Rodrigues, retomou as discussões sobre a implantação de uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia no município, em conversa com o diretor do Hospital Regional Tibério Nunes, Davyd Basílio. O encontro aconteceu nesta quarta-feira (18) e contou com a presença do médico auditor Pedro Attem, da enfermeira auditora, Eloisa Dantas e o enfermeiro coordenador do Programa Ambulatorial da SMS, João Felipe.
A proposta levada pelo gestor da saúde de Floriano é de que seja implantado no município, uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). Os Unacons são hospitais que possuem recursos humanos e tecnológicos adequados para a prestação de assistência especializada de alta complexidade, sendo responsáveis pelo diagnóstico definitivo e tratamento dos cânceres mais prevalentes no Brasil. Podem ter ou referenciar os serviços de radioterapia, hematologia, oncologia pediátrica e medicina nuclear com iodoterapia.
Segundo James Rodrigues, o Hospital Tibério Nunes tem condições reais de receber essa estrutura ao ser habilitado pelo Ministério da Saúde. “Com a vinda da consulta em cirurgia oncológica, o prefeito Joel Rodrigues pediu que se fizesse um estudo para analisar a viabilidade da implantação desse serviço e agora vamos alinhar com a direção do HTN os próximos passos a seguir. Nós temos condições físicas, estruturais, humana e política para tal”, disse.
Conforme a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (Portaria 874/2013), o paciente com câncer deve receber assistência especializada e integral, de forma que a detecção precoce, o diagnóstico, o estadiamento, o tratamento, a reabilitação e os cuidados paliativos sejam oferecidos oportunamente, permitindo a continuidade do cuidado.
No Sistema Único de Saúde (SUS), esse paciente é inicialmente atendido na Unidade Básica de Saúde (UBS) ou em um hospital geral e, após o diagnóstico de câncer, encaminhado para um estabelecimento de saúde habilitado como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) ou Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon).
Mas qual é o papel dos Unacons e Cacons no cuidado ao paciente com câncer? E qual é a diferença entre eles?
Os Unacons são hospitais que possuem recursos humanos e tecnológicos adequados para a prestação de assistência especializada de alta complexidade, sendo responsáveis pelo diagnóstico definitivo e tratamento dos cânceres mais prevalentes no Brasil. Podem ter ou referenciar os serviços de radioterapia, hematologia, oncologia pediátrica e medicina nuclear com iodoterapia.
Já os Cacons são hospitais que apresentam recursos humanos e tecnológicos apropriados para a prestação de assistência especializada de alta complexidade, sendo responsáveis pelo diagnóstico definitivo e tratamento de todos os tipos de câncer, mas não obrigatoriamente dos cânceres raros e infantis.
Os Cacons devem ter serviços de radioterapia e hematologia, além dos serviços de cirurgia e oncologia clínica que também devem ser disponibilizados nos Unacons. Apenas os serviços de oncologia pediátrica e medicina nuclear com iodoterapia podem ser referenciados nos hospitais habilitados como Cacon.
Ambos tipos de estabelecimentos de saúde devem ter equipe multiprofissional e multidisciplinar para oferecer serviços de apoio nas áreas de psicologia clínica, nutrição, farmácia, fisioterapia, odontologia, psiquiatria, fonoaudiologia e outros.
Além disso, as rotinas e condutas desses hospitais devem seguir os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas publicados pelo Ministério da Saúde. Caso estes não estiverem disponíveis, as condutas e protocolos devem ser estabelecidos a partir de recomendações baseadas em evidências científicas, como na Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS).
Os Cacons e Unacons também são responsáveis pelo fornecimento de medicamentos antineoplásicos, já que o SUS não possui uma tabela que contemple esses fármacos. Eles devem padronizar, adquirir e prescrever os medicamentos oncológicos que forem necessários para o cuidado integral do paciente com câncer.
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