Floriano registra 313 casos de calazar em menos de dois anos

18/12/2014 09h39


Fonte G1 PI

A Vigilância Sanitária no município de Floriano, na região Sul do estado, vem registrando muitos casos de leishmaniose, doença mais conhecida como calazar. De acordo com o diretor do Centro de Zoonoses, José Rocha, somente entre os anos de 2013 e 2014 foram registrados 313 casos da doença. Desse total, 10 ocorrências foram em humanos e o restante em cachorros.

“Desses casos humanos sete são daqui de Floriano, onde ocorreu até um óbito, e tivemos dois casos importados de Teresina e um do Maranhão”,
informou o diretor. A moléstia que atinge cães e humanos que tenham contato com o animal infectado é transmitida através da picada do “mosquito-palha” e tem preocupado as autoridades de saúde do município.

A maior parte dos animais diagnosticados com a doença é sacrificada, pois o tratamento é considerado caro e quase nunca tem efeitos positivos. Já em humanos o diagnóstico precoce é crucial para obter a cura. “É uma doença que produz alterações graves no sistema imunológico, então a pessoa começa a ter anemia, fraqueza, febre, calafrios e indisposição. Ela precisa ser tratada adequadamente”, disse o médico infectologista Luimar de Jesus.

Segundo ele, os efeitos da doença são mais graves em crianças e idosos. Manter o mosquito transmissor afastado é a principal medida para evitar a doença. Preservar a casa e os quintais sempre limpos é uma das medidas mais recomendadas, pois o mosquito está principalmente em locais úmidos, escuros e sem saneamento básico.

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