Gustavo Neiva denuncia condições precárias e abandono do Emater em Floriano

20/08/2019 08h52

Da redação do FlorianoNews redacao@florianonews.com


Imagem: DivulgaçãoGustavo Neiva denuncia condições precárias e abandono do Emater em Floriano.(Imagem:Divulgação)

O Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Piauí (Emater-PI) em Floriano, vem sendo alvo de inúmeras denúncias pela falta de estrutura adequada para o atendimento ao público. Em uma de suas viagens pelo estado, o deputado Gustavo Neiva (PSB), flagrou uma faixa instalada em frente ao órgão que dizia: “Emater, abandonada pelo governador”.

Na publicação divulgada nas redes sociais do parlamentar, ele destacou o apelo dos funcionários e disse: “De passagem por Floriano me deparei com essa faixa afirmando que o Emater está abandonado pelo Governo do Estado. É uma tristeza vermos um órgão como o Emater, que cuida da extensão rural, dos pequenos produtores, completamente abandonado. Este é o símbolo do descaso do Governo do Estado com o órgão, que como diz a faixa, está abandonado”, disse a publicação do parlamentar.

Imagem: FlorianoNewsDeputado estadual Gustavo Neiva (PSB)(Imagem:FlorianoNews)

De acordo com um dos servidores do local, o médico veterinário Paulo de Tarso, existem inúmeras reinvindicações por parte dos profissionais à diretoria geral do órgão e, ao governo do Estado. Entretanto, não houve nenhum tipo de interesse por parte de ambos em solucionar os problemas apresentados, em sua grande maioria, relacionados à estrutura do prédio onde o Emater é instalado.

“Estamos enfrentando inúmeros problemas aqui no Emater. Principalmente em relação a questão estrutural. Faltam cadeiras, não temos computadores para realizar os trabalhos, como por exemplo, a emissão de uma declaração de aptidão. Esses computadores foram roubados em outubro de 2017, na mesma época, foi registrado BO, e o governo nunca repôs nenhum”
.
O médico ainda destacou problemas como falta de lâmpadas nas salas e rachaduras nos forros, fatos que fazem com que grande parte dos expedientes seja realizada embaixo das árvores que cercam o prédio.

“Tudo que se imagina em relação a problemas nós enfrentamos. O forro está para desabar, não ficamos nem nas salas, trabalhamos embaixo das árvores. Inclusive, temos um laudo de interdição do prédio pela Defesa Civil. Quando as pessoas chegam solicitando os serviços, ficamos envergonhados, o jeito é levá-las até às salas e mostrar a situação em que se encontram”, informou.


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