Léa Almeida, presidente do SINTE/Floriano, destaca avanços e suspensão da greve da educação
14/03/2025 09h35Nessa quinta-feira (13), a presidente do SINTE/Regional Floriano, professora Léa Almeida, destacou os avanços obtidos nas negociações com o governo durante a recente greve da educação. A paralisação, que durou 17 dias, foi suspensa após a aprovação da proposta encaminhada pelo governo do Estado ao Sinte-Piauí, mas a categoria segue mobilizada para garantir o cumprimento dos compromissos assumidos.
Segundo Léa Almeida, as audiências realizadas com o governo resultaram em avanços importantes, especialmente no que se refere ao plano de cargos e salários, essencial para a carreira dos profissionais da educação. O plano terá um prazo de seis meses para ser elaborado, com conclusão prevista para setembro. Uma comissão foi formada para acompanhar esse processo, incluindo três representantes do sindicato.
A presidente do SINTE ressaltou que a greve está apenas suspensa e que a luta continua. Durante o período de negociação, o sindicato irá monitorar o cumprimento das promessas feitas pelo governo, como a assinatura de 3.500 progressões, sendo 1.500 para administrativos e 2.000 para professores. Caso haja descumprimento dos acordos ou falhas nas reuniões programadas, novas mobilizações e paralisações podem ser organizadas.
Outro ponto discutido foi a questão do reajuste salarial. Os trabalhadores administrativos terão um aumento de 5,35% a partir de maio de 2025, aplicado sobre o salário de R$ 1.518,00. Os operacionais também receberão o reajuste de 5,35%, enquanto os técnicos de nível médio e superior terão reajustes baseados nos padrões e classes do vencimento de 2024.
A assembleia geral dos trabalhadores da educação, realizada na quarta-feira (12), contou com ampla participação das regionais, incluindo a presença de 17 representantes de Floriano. O evento reafirmou o compromisso da categoria em seguir vigilante e atuante na defesa dos direitos dos profissionais da educação, assegurando que as reivindicações sejam efetivamente atendidas pelo governo.
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