Moradores buscam meios legais junto à Prefeitura para resolver problema de terrenos

11/02/2014 16h05

Na manhã desta terça-feira (11), uma comissão de moradores do bairro Princesa do Sul, foram recebidos no gabinete do Vice-prefeito de Floriano, Salomão Holanda. A pauta do encontro foi um problema antigo dos moradores, que é a luta pela legalização dos terrenos comprados através da Imobiliária Potiguar, que segundo os moradores, há 16 anos se esquiva da regularização dos terrenos.

“Eles sempre fogem do assunto e a gente agora está buscando meios legais junto à Prefeitura para requerer essa documentação”, disse uma das moradoras.


Além do Vice-prefeito Salomão Holanda, os moradores do bairro Princesa do Sul receberam orientações do Presidente do Conselho das Associações de Moradores de Floriano (CONSAMF), Enoque Ramos, e do Vereador Everaldo Elvas (PSB).

“Eles estão em uma luta que eu vejo com toda convicção o direito que eles têm de estar reivindicando a documentação do seu terreno. E essa documentação é direito desses moradores, então essas famílias não podem ficar prejudicadas pela falta da documentação dos terrenos onde moram”, defendeu Salomão Holanda.

O Prefeito de Floriano, Gilberto Júnior, não se encontrava na cidade no horário da reunião, mas conversou por telefone com integrantes da comissão e agendou uma nova reunião para o dia 19 de fevereiro com a Associação de Moradores do bairro em questão para ajudar na resolução do problema.


O bairro Princesa do Sul possui um loteamento composto por 320 terrenos, destes, pelo menos 200 estão em situação irregular devido à falta de documentação.

Os lotes foram adquiridos há cerca de 16 anos e desde então as famílias possuem apenas o contrato de compra do terreno.

De acordo com o comunicador Marronzinho, em todo o município 80% dos terrenos estão com problemas de documentação. A Falha gera uma considerável baixa na arrecadação de impostos do município, como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

“Quem perde com isso são os bairros, que não recebem serviços como calçamento, saneamento básico, porque esse dinheiro não entra para o município. Tudo isso porque os terrenos não estão legalizados”, explicou Marronzinho.

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