Moradores reclamam das péssimas condições de escola na localidade Pilões, zona rural de Floriano

17/03/2023 08h31

Abandono, descaso e falta de investimentos. Moradores da localidade Pilões, zona rural de Floriano, denunciaram à reportagem do Portal FlorianoNews que o prédio da Escola Municipal Leônidas Nunes de Almeida, está com a estrutura precária e não oferece as condições necessárias e dignas para os alunos e professores.

Em um vídeo enviado, o denunciante mostra que a escola está com paredes rachadas e o teto sem nenhum tipo de condições de receber os estudantes.

“Tudo rachado. Olha a situação do forro, não pode chover que molha dentro. Só que os pais dos alunos têm que ficar calado, não pode falar nada não, quando fala alguma coisa é uma confusão danada. Vocês estão vendo a situação?” denuncia em um vídeo o pai de um aluno.


De acordo com o denunciante, na escola estudam crianças com idade de 7 e 10 anos.

"Eu acho uma vergonha em pleno o século 21 nós estarmos com uma situação dessa. Vergonha, vergonha mesmo. A responsável, que disse que era a coordenadora de lá, esse ano nem apareceu ainda. Dentro desses matos é arriscado a ter cobra, a escola toda cheia de locas perigoso até cobra ficar dentro das locas, local que as crianças ficam brincando na hora do recreio. É triste, triste mesmo, só se a pessoa vim pra ver a situação. Mas as pessoas reclamam se a pessoa falar, acham que tá errada, mas eu não vou calar minha boca, porque minha filha estuda lá, muitas crianças estudam lá, não vou calar minha boca e vou aonde for pra chegar numa solução pra esse problema aí. Tem que ter uma pessoa responsável por isso, não vou cobrar o prefeito, porque ele pode não tá sabendo disso aí, mas as pessoas da secretaria têm que saber disso aí. Pra chegar lá é um mato danado, teve um dia que foi obrigado eu roçar pra poder chegar na escola, uma tristeza, tristeza mesmo, e é porque a verba vem pra lá", lamentou o morador.













A reportagem do Portal FlorianoNews tentou entrar em contato com o Secretário de Educação, Nylfrânyo Ferreira, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno.

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