Morto em confronto com a polÃcia de Floriano era lÃder de quadrilha especializada em assaltos
01/11/2018 08h00Um dos suspeitos de explodir um caixa eletrônico em Floriano, e morto durante confronto com a polícia, foi reconhecido pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) como um dos líderes de quadrilhas especializadas em assaltos a instituições financeiras no Piauí.
Identificado como Francisco Hudson Araújo de Sousa, o suspeito já havia sido preso na Operação Cash; o balanço das prisões foi divulgado em janeiro de 2017. Após a operação, o suspeito foi solto. A informação é de que não houve o cumprimento do prazo processual após entrega do inquérito policial. Então, um novo pedido de prisão foi representado pelo Greco, mas o paradeiro de Hudson já era desconhecido.
“O Francisco Hudson já havia sido preso em 2016 por ser responsável pela explosão de caixas eletrônicos em vários bancos, tanto em Teresina como no interior do Estado. Nós demos cumprimento à prisão e logo em seguida foi concedida a liberdade provisória pela juíza da 1ª Vara Criminal e, após isso, demos continuidade às investigações e representamos por um novo pedido de prisão, mas neste momento ele já tinha desaparecido”, disse o delegado Laércio Evangelista.
“Na terça, ele (Hudson) se envolveu em um confronto com policiais, ele foi responsável por um estouro de um caixa eletrônico em Floriano”, complementou o delegado.
Imagem: Divulgação/Whats App
De acordo com o coordenador da Greco, delegado Willame Morais, a quadrilha suspeita na explosão em Floriano está envolvida em outros assaltos a bancos.
“As pessoas que ontem foram mortas juntamente com essas que estão em fuga são pessoas assaltantes de bancos, e de acordo com as provas já levantadas, muito possivelmente, eles fizeram o Banco do Brasil de Simplício Mendes, a Caixa Econômica em Timon (MA) e Caixa Econômica no bairro Primavera, em Teresina. Temos a prova técnica de alguns deles”, reforçou o delegado.
O coordenador da Greco ressaltou que há três foragidos no caso da explosão em Floriano. Ele explica que o proprietário do sítio deu apoio logístico ao crime.
Ele lembra que em uma organização criminosa, a exemplo de uma quadrilha especializada em assalto a bancos, possui pessoas responsáveis pelo levantamento local (da cidade), por cooptar especialistas na execução do assalto, no manuseio de explosivos, na contenção da polícia e no apoio, possibilitando a fuga com veículos e local para esconderijo.
“O dono do sítio, conhecido como Huck, que é um traficante local, de Floriano, deu o sitio para que as pessoas ficassem escondidas para lograr êxito na fuga”, disse Willame Morais.
Imagem: FlorianoNews
*Com informações de Cidadeverde.com
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