"Não admito essa qualificadora de delinquente", diz Inspetor da PRF sobre reunião da OAB
22/02/2017 13h40
Imagem: PRF
Ao tomar conhecimento sobre a reunião realizada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção Floriano, juntamente com representantes do Ministério Público local, Câmara Municipal e Sindicato do Comércio Varejista de Floriano, na tarde da última segunda-feira (20), o Inspetor da Polícia Rodoviária Federal da 3ª Delegacia de Floriano, Jeová Querino, se disse surpreso com o encontro, que não teve representação da entidade em pauta, ou seja, a PRF.
“Primeiro eu queria dizer para a população de Floriano que a Polícia Rodoviária Federal tem como principal objetivo preservar a vida e contribuir com a segurança pública no nosso País. Achar inicialmente estranho como é que uma entidade centenária como a OAB realiza uma reunião para tratar dentre vários assuntos, da forma como está atuando a PRF no município, e sequer convida um representante dessa entidade, que é a PRF”, disse.
Jeová Querino explicou que só chegou a seu conhecimento o teor da reunião através da imprensa local. Ele rebateu declarações feitas no encontro e deixou clara a metodologia de trabalho da Polícia Rodoviária Federal.
“As informações que a gente obtém aqui através da internet, é que um cidadão nessa reunião fala que os policiais agem com abuso de autoridade e à margem da lei, e eu queria dizer que isso não é verdade. Delinquentes não, nós não somos delinquentes. O que existe aqui são servidores públicos policiais, todos com formação universitária, concursados e que escolheram como ideologia de vida arriscá-la para defender a vida do próximo. Então eu não admito essa qualificadora de delinquente, nós somos servidores públicos”, enfatizou.
Imagem: FlorianoNewsInspetor Jeová Querino
O Inspetor declarou ainda que a entidade não recebeu nenhuma denúncia no que diz respeito a abusos por parte dos agentes, e delega as reclamações a pessoas influentes da cidade.
“Até o presente momento não se chegou nenhuma denúncia formalizada reclamando de algo. Todos os procedimentos realizados têm previsão no Código de Trânsito Brasileiro. O grande problema que eu observo é que quando a abordagem ficava circunscrita às pessoas mais humildes, não tinha problema nenhum, mas a partir do momento em que algumas pessoas com nome na sociedade, com posição na sociedade florianense começam a ser abordadas e a serem tratadas de forma igual, como prevê a lei, aí começam as reações nesse sentido”, finalizou a autarquia policial.
Ao reiterar a legalidade do trabalho dos agentes da PRF, o Inspetor frisou que a lei é feita para todos, portanto as abordagens serão realizadas de maneira igual a todas as pessoas.
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