Palestra alerta para importância de diagnóstico precoce de doenças raras
21/11/2017 13h35Um ciclo de palestras realizadas na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Dra. Josefina Demes, em Floriano, tem oferecido a alunos de cursos de Enfermagem, Agentes Comunitários de Saúde, técnicos e enfermeiros sobre importância do diagnóstico precoce de doenças raras.
Na manhã desta terça-feira (21), o evento debateu as mucopolissacaridoses (MPS), definidas como doenças metabólicas hereditárias causadas por erros inatos do metabolismo que levam à falta de funcionamento adequado de determinadas enzimas, que participam de muitas reações químicas no nosso organismo.
De acordo com a enfermeira Regilane Barros, é importante que os profissionais de saúde estejam informados sobre as síndromes raras, que muitas vezes podem ser confundidas com outras doenças.
“Os agentes de saúde e enfermeiros interagiram bastante e estou bastante satisfeita. Foi muito bom o retorno e espero que eles coloquem em prática o que foi apresentado hoje sobre essa doença”, disse Regilane Barros.
Imagem: FlorianoNews
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define como doenças raras as que afetam um pequeno número de pessoas quando comparado com a população total. Essas doenças afetam 400 milhões de pessoas pelo mundo.
Especialistas estimam que cerca de 15 milhões de brasileiros têm alguma das cerca de oito mil síndromes catalogadas como raras. Neurofibromatose, que afeta o sistema nervoso e a pele; mucopolissacaridose, que é a falta das enzimas que digerem alguns açúcares; síndrome de Gaucher, que ocorre o acúmulo de gorduras no organismo; esclerose lateral amiotrófica, que é a degeneração dos neurônios motores e leucoencefalopatia multifocal progressiva, que afeta o cérebro e a medula espinhal, são alguns exemplos dessas patologias.
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