Piadas racistas e humilhação ao povo negro continuam sendo práticas normais.

11/06/2010 12h13

Da redação do FlorianoNews redacao@florianonews.com


Nota: Racismo e discriminação continuam enraizado em piadas e comentários.
Em um pais com cerca de 45% da população negra, ainda impera o racismo e a discriminação. É comum, ouvir e ver grupos de pessoas ridicularizando ações, atitudes, cabelos e forma de se vestir de quem assume a sua negritude. Ontem quando estava em um grupo de pessoas, não pude deixar de ver as atitudes medievais, tribais, babuinicas de pessoas altamente ignorantes. A brincadeira era ridicularizar mais u
Imagem: IlustraçãoClique para ampliarIgualdade(Imagem:Ilustração)Igualdade
ma vez o povo de cor negra; piadinhas racistas e histórias de humilhação aos afro-descendentes, faziam com que os mesmos gargalhassem, lavando a ápices de crise de risos, fazendo com que não parassem um só momento de falar em tal tema; observei tudo atentamente.
Uma das perolas foi:
“Todo mundo tem sangue negro, viemos todos do macaco”.
“Uma mamãe negra estava dando uma volta com seu baby; de repente, ela para o carrinho e vê que a criança estava suando um bocado, e resolve abaná-lo. nisso, vai passando um senhor, vê aquilo e exclama:
- olha dona, se a senhora não botar álcool, num vai pegar fogo não!”
Depois de um tempo de chacotas e piadinhas de mal gosto, disseram  “Não somos preconceituosos, tenho vários amigos negros, e convivo muito bem, inclusive a empregada lá
Imagem: FELIPE PESSOAClique para ampliarESTEREOTIPO(Imagem:FELIPE PESSOA)ESTEREOTIPO
de casa é negra”, outro comentário, “eu moro no bairro Vereda Grande desde criança, não sou negra mas convivo muito bem com eles, mas Deus me livre de ser negro”.
O bulyng, a repetição de piadas racistas (sejam elas contra negros, gordos, homossexuais, etc), mesmo sem intenção discriminatória, reforça no interior de quem repete, o preconceito, a discriminação e o estereotipo de que quem é ridicularizado é inferior.
É preciso combater a pratica de atitudes como essas, que para quem faz é comum e super divertida; mas para quem ouve não tem a menor graça e diminui a auto estima podendo levar a situações extremas. Portanto viva a diversidade

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