Presidente do Conselho de Saúde de Floriano desabafa sobre irregularidades no municÃpio
03/10/2011 09h23Nesta sexta-feira (30), houve uma audiência pública na Câmara Municipal, que tinha como objetivo debater a prestação de contas das ações da Secretaria de Saúde aos vereadores. A audiência foi convocada para 9h, mas até o horário de 9h50, nenhuns dos vereadores que foram convidados a participar estavam presentes no local.
Imagem: FlorianoNewsCarlos Rodrigues
Segundo o Sr. Carlos Rodrigues, presidente do Conselho de Saúde do município é lamentável a ausência do poder legislativo na audiência, pois dias atrás estavam brigando para o aumento do número de parlamentares, e na referida audiência nenhum vereador sequer apareceu na casa, um falta de compromisso dos mesmos com a população florianense, pois o ofício foi enviado da Secretaria Municipal ao presidente da câmara, e numa audiência de tal importância ninguém compareceu.
A audiência não era do conselho, mas da Secretaria Municipal, e que a cada trimestre tem que ser encaminhada por força da lei. Na audiência só estavam presentes os conselheiros de saúde, e logo após um vereador de dez que foram convidados compareceu.
Em entrevista ao o FN, o Sr. Carlos desabafou sobre as irregularidades que vem acontecendo em Floriano, dentre elas a Farmácia Popular, onde o governador inaugurou e a mesma continua fechada. Segundo informações, a Fiocruz não autorizou a inauguração, a farmácia só poderia ser inaugurada quando estivesse pronta para atender a população, e mesmo assim o governador que veio até o município apenas fazer uma reunião política, a pretexto inaugurou a Farmácia Popular.
Ainda de acordo com o presidente do Conselho de Saúde, “Como é que se inaugura uma coisa de tamanha relevância para a sociedade e continua de portas fechadas? Será que a população vai ter que esperar que a farmácia realmente venha ser aberta ao mesmo tempo em que esperou pela UTI? Queria que algum representante do governo do estado do Piauí se manifestasse publicamente e dissesse por que está acontecendo isso, pois é curioso que se inaugure uma farmácia e ela continue fechada”.
O conselho Municipal de Saúde irá discutir o assunto e solicitar um documento por escrito ao Ministério Público às devidas providências, para que não aconteça como a UTI que foi inaugurada e passou mais de um ano fechada.
O Sr. Carlos também falou sobre a questão do uso de som abusivo em Floriano, onde foi apresentado na Câmara Municipal um projeto de lei pela vereadora Mª Daguia, e até o presente momento parou, um assunto que está nas mãos dos vereadores. O Conselho discutiu a tal questão, e solicitará do presidente do poder legislativo providências para que esse projeto de lei seja colocado em votação e que venha beneficiar a população.
Outro assunto abordado pelo Sr. Carlos foi a questão da Delegacia da Mulher em Floriano, solicitada e criada no papel e que até hoje nunca aconteceu. “A questão da segurança pública no município não é das pessoas que fazem, pois só não é pior graças a competência das polícias civil e militar, pois Floriano está encolhendo devido a falta de compromisso por parte das autoridades do estado” – finalizou.
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