Presidente do Sicomflor avaliou que a greve gerou reflexos negativos em Floriano

30/04/2017 12h14

A greve geral da última sexta-feira (28) pode ter provocado um impacto negativo de R$ 5 bilhões no faturamento do comércio em todo o país.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Floriano, Conegundes Gonçalves de Oliveira, avaliou que a greve gerou reflexos negativos para o setor no município, já que o 28 de abril era um dia útil de trabalho.

“Não sou contra as greves, mas o que nós lamentamos e questionamos é realmente a maneira de como é feita as manifestações. Quem participa são funcionários públicos que deveriam estar nos seus locais de trabalho, atendendo as necessidades da sociedade e, consequentemente, deixaram as suas instituições para reivindicar beneficio que eu até considero justo, só que houve de certa maneira um ato impensado diante do dia que foi escolhido”, disse.

De acordo com o sindicalista, no mês de abril houve muitos feriados e cada dia trabalhado representa um custo para as empresas.

“Estamos sofrendo assim como os trabalhadores e cada dia encolhendo, diminuindo a nossa capacidade de investir no nosso negócio de gerar emprego e contribuir com impostos. Por que essas manifestações não foram feitas, ou sejam feitas num domingo, no feriado de 1º de maio? Teria mais gente e as pessoas que participam, em parte são sindicalistas que representa uma categoria, não pensa nos outros, nas instituições que deveriam estar abertas no seu horário normal para atender a sociedade. Nós temos que trabalhar para gerar renda para o desenvolvimento da economia do município, uma vez que é decidida a greve as instituições param e trazem um prejuízo enorme para a sociedade como um todo”, finalizou o sindicalista.