Presidente do SINTE-Floriano afirma que a greve dos professores continua

20/05/2022 14h23

Da redação do FlorianoNews redacao@florianonews.com


Imagem: FlorianoNewsClique para ampliarLéa Almeida, presidente do SINTE Floriano.(Imagem:FlorianoNews)Léa Almeida, presidente do SINTE Floriano.

A greve dos profissionais de educação do Estado já dura cerca de três meses desde o seu início. Os servidores reivindicam os reajustes salariais de 2019, 2020, 2021 e 2022.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Floriano (SINTE), Léa Almeida, a greve irá permanecer, pois a classe ainda não teve sua solicitação atendida.

"Já estamos em greve há 90 dias e ainda não fomos atendidos na nossa reivindicação. Já temos o posicionamento do nosso jurídico e de todas as regionais  dessa nossa resistência, alguns professores em Floriano vão voltar, e nós pedimos mais um pouco de paciência, pois nessa semana teremos uma assembleia, onde iremos decidir o desenrolar dessa greve", disse Léa.

Ainda segundo a presidente, as aulas perdidas durante o período do movimento grevista, serão repostas.

"Com fé em Deus vai dar tudo certo no sentido de resolvermos essa questão, para voltarmos a trabalhar motivados para que tenhamos uma educação de qualidade, para demonstrarmos o nosso trabalho e todas as aulas serão repostas", ratificou.

A governadora do Estado, Regina Sousa, decretou nesta quinta-feira (19), o corte de ponto e autorizou a contratação de professores enquanto durar a greve. Os servidores já foram notificados judicialmente para que retornem às aulas, caso contrário, estarão sujeitos a pagar uma multa diária. 

"Nosso salário foi achatado, nós não recebemos o valor informado pelo governo, por isso estamos resitindo, porque quem está fora da lei, é o governo. Nossa lei federal foi aprovada em 2008, de lá pra cá sempre houve o pagamento de todos os reajustes, menos esse ano de 2022. A greve continua, infelizmente, com tristeza a gente coloca isso, não é uma decisão que queremos, mas precisamos mostrar o nosso valor, já que o governo não está nos valorizando. Nós cumprimos as leis, por que o governo não cumpre a parte dele também?", concluiu a presidente do SINTE-Floriano.

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