PRF realizou teste de bafômetro em fiscalização de rotina
24/10/2012 09h05A Polícia Rodoviária Federal de Floriano, em fiscalização de rotina, realizou na manhã desta terça (22), testes de bafômetro em condutores que passavam pela rodovia. Os testes fazem parte da rotina operacional e são aplicados em caso de acidentes independentemente da gravidade ou em abordagens cotidianas com fins de fiscalização.
De uma maneira bem resumida o teste de bafômetro é muito importante por se tratar de um mecanismo mais rápido para identificar a concentração de álcool no sangue dos motoristas. Como deve-se saber, dirigir sob efeito de álcool é mais do que uma infração gravíssima: é também um crime de trânsito, que em alguns casos pode também ser punido com reclusão.
Imagem: FlorianoNewsPRF realizou teste de bafômetro em fiscalização de rotina.
Em entrevista a reportagem do Portal FlorianoNews, o inspetor B. Oliveira explicou:
“É uma preocupação que a Polícia tem hoje de dar segurança aquelas pessoas que usam nossas vias, principalmente quando dá condições aos seus veículos, e uma das infrações que trazem consequência mais grave é quando o condutor faz uso de bebida alcoólica e vai dirigir o seu veículo. Então, hoje nós temos o aparelho chamado etilômetro, que a partir do ar expelido dos pulmões é possível determinar a quantidade de álcool que existe no corpo desse condutor, essa quantidade existe uma variação que vai de 010 a 029mg pra cada litro de ar expelido dos pulmões que dá infração de trânsito, acima dessa concentração a pessoa já passa a cometer um crime de trânsito, e nesse caso ele é conduzido até o Distrito onde será feito todo procedimento pela Polícia judiciária”, disse.
Imagem: FlorianoNews
Como funciona?
Assim que o policial identifica o motorista como um possível alcoolizado, o teste do bafômetro pode ser exigido. Nesse caso, o suspeito deve soprar uma determinada quantidade de ar em um canudo descartável para dentro do equipamento. As moléculas de oxigênio e álcool entram em contato com uma “célula combustível”, que geralmente é composta de platina.
A célula combustível ganha esse nome porque a reação entre a platina e o álcool gera uma combustão incompleta, separando os diversos elementos existentes. Essa reação gera ácido acético, íons de hidrogênio e – o principal para o bafômetro eletrônico – elétrons. Quanto mais álcool estiver presente no ar, maior a quantidade de elétrons gerados.
Esses elétrons saem da célula combustível e geram uma corrente elétrica em um fio condutor bastante sensível. Logo em seguida, a corrente elétrica é identificada por um microchip, que desempenha o papel de traduzir a “quantidade de energia” em “concentração de álcool”. O resultado já convertido é mostrado no visor do bafômetro.
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Como pode ver, a utilização do bafômetro possui muita relevância científica. Infelizmente, o aparelho é cada vez mais necessário, pois os motoristas continuam ingerindo bebidas alcoólicas antes de dirigir. Lembre-se sempre dos riscos acarretados pela mistura entre álcool e direção e fique feliz ao entender exatamente os motivos para o bafômetro acusar “concentração zero” quando for submetido aos testes.
*Com informações do Tecmundo
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