Professores da rede pública estadual de Floriano aderem à greve por reajuste salarial
17/02/2020 13h10
Imagem: FlorianoNews
Hoje (17) pela manhã, um grupo de professores e representantes do SINTE (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí) se reuniram em frente a duas escolas para manifestarem os motivos da greve. Outras atividades estão previstas para enquanto durar o movimento grevista.
Segundo entrevista concedida à nossa reportagem, a Profa. Léa afirmou que a greve é geral em Floriano, todas as 10 escolas estaduais do município aderiram.
As aulas da rede pública estadual iniciariam nesta segunda, no entanto, não foi isso que aconteceu. Segundo o SINTE-PI, não está acontecendo um diálogo entre o sindicato e o governo sobre o reajuste salarial anual garantido por lei aos professores.
Imagem: FlorianoNews
De acordo com a presidente do sindicato (regional Floriano), Léa Almeida, o governo encaminhou para votação na assembleia legislativa um reajuste de 4,31% sem negociar com a categoria, já que o reajuste garantido pelo governo federal para 2020 é de 12,84%.
Além disso, o sindicato alega que o reajuste de 2019 (q era de 4,17%) foi dado em forma de auxílio alimentação, o que não conta para aposentadoria, 13º salário, e pode ser retirado do contracheque a qualquer momento. A Profa. Léa afirmou que esse auxílio alimentação só foi colocado a partir de abril, ficando o déficit de janeiro a março de 2019, e ainda, que os professores aposentados não foram contemplados com o auxílio.
"Nós não queremos ficar sem aulas. Não queremos a greve. Mas precisamos lutar pelo que nos é de direito. É preciso um diálogo entre o governo e o SINTE-PI", declarou a presidente do sindicato.
