Sala de Estimulação promove roda de conversa sobre Espectro Autista
05/04/2021 19h34Fonte SECOM
Imagem: SECOMSala de Estimulação promove roda de conversa sobre Espectro Autista.
A equipe multiprofissional da Sala de Estimulação Precoce de Floriano realizou na manhã desta segunda-feira (05), uma roda de conversa sobre importância da Estimulação Precoce do Tratamento do Transtorno do Espectro do Autismo. A atividade aconteceu em alusão ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo comemorado em 2 de abril.
A fonoaudióloga Lara Siqueira apresentou um dado que chamou a atenção. Em um ano, o município de Floriano teve 64 diagnósticos (SUS) para autismo em crianças e adolescentes que foram consultados através do serviço de neuropediatria no Centro de Assistência Psicossocial. Os dados foram compilados até o dia 29 de março 2021.
Na roda de conversa, cinco mães e seus filhos foram convidados para o momento. O número foi reduzido devido à pandemia. Mas a sala de estimulação precoce de Floriano atende mais de 30 crianças, 80% delas com diagnóstico autista. Por isso, é extremamente importante o trabalho multiprofissional que envolve: fonoaudiólogo, psicólogo, psicopedagogo, nutricionista, assistente social, neuropediatra, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional.
“O objetivo é estimular a criança com técnicas e métodos de modificação de comportamento”, explica a psicóloga Maria Helena que se emociona ao acompanhar o desenvolvimento dos pequenos pacientes.
O Secretário de Saúde de Floriano, James Rodrigues, destacou que a sala de estimulação precoce é uma referência para a implementação desse modelo na Policlínica. O gestor garantiu que vai analisar novas formas de financiamento do projeto. “Esse local nos orgulha, pois o que vemos aqui não é apenas um trabalho importante com crianças, mas dedicação e muito amor. A equipe esta de parabéns”, disse.
Hoje, a Lei 12.764/2012, considera autismo uma deficiência, para efeitos legais e autoriza estabelecimentos públicos e privados a utilizarem a simbologia da fita quebra-cabeça para identificar a prioridade no atendimento, além de sugerir que diferentes setores públicos trabalhem juntos para desenvolver políticas públicas para o autismo.
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