Secretaria Municipal de Saúde realiza I Mutirão de Combate à Dengue
26/06/2013 10h34A Prefeitura de Floriano, através da Secretaria Municipal de Saúde, está realizando nos dias 25 e 26 de junho o I Mutirão de Combate à Dengue no Conjunto Habitacional Gabriel Kalume, no bairro Taboca.
O objetivo da ação é a sensibilização da população sobre a importância da prevenção contra o mosquito Aedes aegypti, mantendo hábitos simples como limpar calhas, caixas d’água e recolher o lixo dos quintais e terrenos baldios.
Imagem: FlorianoNews
As atividades concentradas no Conjunto Gabriel Kalume devem atingir todas as ruas do bairro, repassando informações à população sobre a dengue. O grupo composto por Agentes Comunitários de Saúde, Agentes de Endemias, enfermeiros do Programa Saúde da Família do bairro e a coordenação da Atenção Básica de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, está fazendo a coleta de latas, sacos plásticos e pneus velhos, além de um trabalho de panfletagem e mobilização da comunidade junto aos personagens do Mosquito Aedes aegypti.
Segundo o Secretário Municipal de Saúde de Floriano, Dr. Bigman Barbosa, o objetivo do I Mutirão de Combate à Dengue é orientar a população com relação ao lixo nos quintais, evitando possíveis reservatórios para larvas do mosquito Aedes aegypti.
“Devemos fazer esse trabalho durante todo o ano e não somente nos períodos de chuvas, para que a cada ano agente possa diminuir o número de focos da dengue em nosso município”, disse Bigman Barbosa.
Imagem: FlorianoNews
Nesta quinta-feira (26), as equipes voltam ao bairro com o trabalho de imunização, prescrição de enfermagem e atendimento das equipes do CTA.
De acordo com o Secretário Municipal de Saúde de Floriano, no período epidêmico, que vai de janeiro a maio, houve uma melhora substancial no combate a proliferação do mosquito transmissor da dengue, em relação ao ano passado.
Em 2012, foram registrados 334 casos suspeitos e 66 casos confirmados. Nos cinco primeiros meses deste ano, foram 28 casos suspeitos, com apenas 2 casos confirmados.
Imagem: FlorianoNews
A dengue já é uma doença endêmica em 100 países do mundo, incluindo quase todas as nações da América Latina e o Sudeste Asiático; entre 50 e 100 milhões de pessoas contraem a doença anualmente; 500 mil delas sofrem com a versão mais grave, conhecida como hemorrágica; e cerca de 22 mil morrem.
O vetor transmissor da dengue é a fêmea do mosquito Aedes Aegypti (Ásia) e Aedes Albopictus (especialmente América Latina) que necessita da proteína do sangue para poder fazer com que suas larvas cresçam.
O mosquito é urbano e aparece de dia, um fator que o transforma de certa forma em mais perigoso do que o que transmite a malária, que aparece de noite.
Perante esta situação, a OMS recomenda uma estratégia multidisciplinar e complementar que abrange cinco áreas de trabalho: diagnósticos e controle de casos; vigilância integrada e resposta aos focos; controle sustentado do vetor; implementação futura das vacinas; e implementação das pesquisas.
Se isso fosse aplicado em todos os países, a agência sanitária das Nações Unidas considera que, para 2020, poderia reduzir a incidência de dengue em 25% e de mortalidade em 50%.
