Servidores da educação realizam paralisação por reajuste e melhorias de trabalho

27/09/2017 15h03

Os servidores da educação paralisaram as atividades na última terça-feira (26) em protesto por melhorias de trabalho e reajuste salarial. Devido o movimento, as escolas da rede estadual em Floriano, a exemplo de outras cidades do Piauí, não tiveram aulas.

De acordo com a presidente do Sinte/Regional de Floriano, professora Léa Almeida, os servidores realizaram uma mobilização em frente ao Palácio de Karnak, no centro de Teresina. Um dia antes, uma comitiva representando a classe foi recebida em audiência pelo governador Wellington Dias.

“O resultado a gente sempre considera positivo, uma vez que o movimento aconteceu, a educação estadual ontem no Piauí parou, e nós estivemos com o governador e, diga-se de passagem, estar numa audiência com o governo a gente considera positivo porque chegamos até lá”, disse Léa Almeida.


Estiveram presentes no encontro o governador Wellington Dias, secretária de Educação Rejane Dias, secretário de Administração Franzé Silva, secretário de Fazenda Rafael Fonteles, e toda a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte-PI).

Durante a audiência, o Sinte apresentou as reivindicações ponto a ponto destacando as preocupações e os prejuízos que os servidores estão tendo com o não atendimento das principais pautas, como antecipação da parcela do reajuste de 3,14% dos funcionários de escolas para o segundo semestre de 2017; Reenquadramento; Encaminhamento da Lei do piso e do reajuste dos administrativos para a Assembleia Legislativa; Reajuste das Gratificações dos servidores da Educação; Aposentadorias; Teto do vale transporte.

“Agora os avanços dessa negociação é que não foram muitos. Por exemplo, o reajuste dos administrativos, que era para ser dado desde janeiro deste ano, de 3,14%, só vai ser dado em janeiro de 2018. No próximo ano lá se vai outra batalha, porque quando ele for colocar esse reajuste de 3,14% no contracheque do funcionário administrativo, vai querer dizer que já é de 2018 e não é, é de 2017”, destacou Léa Almeida.

De acordo com as explicações do governador, o Estado está impedido de realizar qualquer reajuste sobre as gratificações de modo geral, uma vez que está no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal.

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