Servidores da UFPI, Campus Floriano, paralisam por tempo indeterminado

02/05/2014 13h23

Os servidores técnicos da Universidade Federal do Piauí (UFPI) aderiram à greve nacional desencadeada pela categoria no dia 21 de março. Em Floriano, a adesão aconteceu no dia 18, completando nesta sexta-feira (02), 42 dias, envolvendo 80% da classe.

Dentre as reivindicações gerais estão o cumprimento do acordo realizado em 2012, implantação de uma data base, piso salarial, reajuste de benefícios, auxílio alimentação e creche, turnos contínuos e redução jornada de 30 horas semanais, renovação da lei que cria a Empresa de Serviços Hospitalares, não a EBSERH, não a perseguição e criminalização da luta, cumprimento do Acordo de Greve (GTs), aprimoramento da carreira / ascensão funcional, melhoria nas condições de trabalho e valorização dos técnicos de administração.

“Nossa principal reivindicação é uma data base que não tem. Então, toda que vez que precisamos de aumento nós temos que brigar e entrar de greve para ter esse aumento. Outra coisa é concurso público para preencher vagas preenchidas por pessoal terceirizado, que não tem responsabilidade pelos serviços que fazem”, informou o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da UFPI (SINTUFPI / Subseção Floriano), José Mauro Gomes de Jesus.


A greve está acontecendo em todos os demais campi do Estado do Piauí (Teresina, Parnaíba, Floriano e Bom Jesus).

O SINTUFPI representa hoje mais de 2 mil trabalhadores técnico-administrativos espalhados por todos os Campi da Universidade Federal do Piauí.

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