Sinpolpi realizou assembleia com policiais civis de Floriano e articulou movimento grevista
16/05/2015 13h23
Imagem: FlorianoNews
Os agentes da Polícia Civil de Floriano estiveram reunidos na noite da última sexta-feira (15), numa assembleia na Câmara Municipal. O encontro contou com a presença da delegação do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), composta pelo presidente Constantino Júnior; o vice-presidente Segisnando, o secretário geral Valdir e o tesoureiro Salomão.
Na oportunidade, o presidente do Sinpolpi, apresentou a proposta feita por escrito, que a administração estadual encaminhou ao Sindicato, no qual o Governo do Estado propôs o pagamento de 50% do reajuste em maio de 2015 e dos outros 50% em fevereiro de 2016. Os 100% correspondem a R$ 750, mas a oferta foi rejeitada.
Na proposta, o Governo do Estado alega crise financeira para cumprir integralmente o reajuste previsto para esse ano - lei aprovada na Assembleia Legislativa prevê reajustes em maio (R$ 750) e novembro (R$ 900).
“Nós não iremos aceitar de parcelamento do mês de maio de 2015, já está definido em lei. Estamos aqui pedindo aos policiais que possam nos ajudar no movimento paredista, logicamente, que vamos defender isso em assembleia geral e queremos contar com a presença dos companheiros em Teresina, para que tenha uma representatividade ampla, não só os policiais da capital, como também os policiais das principais cidades do interior", disse Constantino Júnior.
Os policiais reivindicam a quinta e sexta parcelas acordadas em lei aprovada na Assembleia Legislativa, a primeira de R$ 750 e a segunda de aproximadamente R$ 900. Mas o governo tenta renegociar os valores por conta da lei de responsabilidade fiscal. O temor é que, ao conceder todos os aumentos previstos, o estado extrapole o limite legal de gasto com pessoal e seja impedido de fazer convênios.
Imagem: FlorianoNews
Segundo o sindicalista, na segunda-feira devem ser definidos dias e horários das assembleias. O objetivo é que elas aconteçam no mesmo dia, mas em locais diferentes. Caso o Governo do Estado não ceda o reajuste salarial prometido anteriormente, os policiais civis, agentes penitenciários e policiais articularão uma paralisação coletiva.
“A possibilidade dos policiais civis cruzarem os braços é praticamente cem por cento”, afirmou o presidente do Sinpolpi.
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