SINTE-PI participou em BrasÃlia da Mobilização Nacional dos Funcionários da Educação
02/11/2013 10h01O Sindicato dos trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí participaram na última quarta-feira, 30 de outubro, da Mobilização Nacional dos Profissionais da Educação Pública, em Brasília.
O ato reuniu em frente ao Ministério da Educação (MEC), cerca de 200 representantes dos sindicatos de todo o país, filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), para exigir o direito à formação e à valorização profissional dos funcionários. A delegação do Sindicato conta com nove integrantes.
De acordo com Léa Almeida, presidente do SINTE/Regional de Floriano, o objetivo da mobilização foi fortalecer a luta pelo direito à formação e à valorização profissional dos funcionários, reivindicando o cumprimento da Lei 12.796/2013; a realização de concurso público para acesso na carreira; contra a terceirização e pela regulamentação do piso e das diretrizes nacionais para os planos de carreira dos profissionais da educação, além de mais investimentos para o programa Pro-funcionário.
“A gente sentiu na pele como é difícil essa luta do funcionário administrativo da educação, porque geralmente existe uma luta muito grande quando se trata da educação envolvendo o professor”, disse.
Imagem: FlorianoNewsLéa Almeida, presidente do SINTE/Regional de Floriano.
Segundo a professora Léa Almeida, a expectativa foi mobilizar por mais investimentos, principalmente para a formação continuada, com a implementação da lei 12.796/2013, e para o programa Pro-funcionário, no qual estados e municípios oferecem cursos técnico-profissionalizantes para os funcionários das redes públicas do ensino básico.
Após o ato no MEC, os representantes dos sindicatos estiveram no Congresso Nacional para pressionar os parlamentares e, no final do dia, a CNTE foi recebida para uma audiência com o ministro da educação, Aloizio Mercadante.
A CNTE entregou um ofício pedindo urgência na solução das pautas pendentes apresentadas pela categoria. Durante o encontro, o ministro definiu a criação de um grupo de trabalho e o prazo de 3 semanas para apresentar um posicionamento.
“A gente ouviu as reivindicações, fomos até o MEC, onde fomos recebidos pelo Ministro da Educação; foram entregues documentos reivindicatórios e a gente vai buscar agora a resposta dos documentos”, ressaltou Léa Almeida.
*Com informações da CNTE