UFPI apresenta resultados de macropesquisa sobre casos de Hanseníase em Floriano

09/08/2016 16h46


Fonte ASCOM/UFPI

Floriano é um dos municípios piauienses com maior risco de disseminação da Hanseníase, com cerca de 10 casos por 10 mil habitantes - a recomendação da OMS é no máximo 1 caso para cada grupo de 10 mil habitantes.

Para colaborar com o aperfeiçoamento das ações de atenção à Hanseníase, desenvolvidas pelos programas municipais, estaduais e federal, o Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFPI coordenou e executou, em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), o macroprojeto INTEGRAHANS/PIAUÍ.

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarCasos de hanseníase diminuem 37% em 10 anos no Piauí, diz FMS.(Imagem:Divulgação)

Durante um ano, foram desenvolvidas ações vinculadas à vigilância em saúde, que contemplaram desde pesquisa e atenção integral às pessoas com Hanseníase e seus familiares até a qualificação da rede de atenção à saúde, para o atendimento aos casos. O projeto realizou resgate de todos os casos da doença nos município de Floriano e Picos, notificados entre 2001 e 2014.

A população do estudo totalizou aproximadamente 10 mil pessoas, incluindo os 1300 casos diagnosticados de Hanseníase no período e, no mínimo, quatro contatos intradomiciliares e, para cada contato intradomiciliar, três ou quatro coabitantes investigados. O atendimento aos portadores da doença envolveu equipes de enfermeiros, médicos, dentistas, psicólogos e assistentes sociais, observando aspectos clínicos, operacionais e psicossociais.

A coordenadora do INTEGRAHANS/Piauí, professora da UFPI Telma Maria Evangelista de Araújo, apresentará os resultados do projeto em um seminário, que contará com a participação de gestões de saúde, profissionais da área, promotores de justiça, professores de universidades e pesquisadores. Será nesta quinta-feira, dia 11 de agosto, das 8 às 12 horas, no Auditório do Campus Amilcar Ferreira Sobral, da UFPI, em Floriano. No dia 12, no mesmo local, também das 8 às 12 horas, haverá a construção das agendas de organização da rede de saúde municipal e estadual.

O projeto teve apoio financeiro das organizações não governamentais, NHR Brasil e CIOMAL, das secretarias de Saúde de Picos e Floriano, e da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí.


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