Vereadores de Floriano questionam o inquestionável
17/03/2011 08h14Após a divulgação da matéria “Recebendo quase 8 mil por mês, tem Vereador que ainda "trabalha pouco" em Floriano” houve na cidade diversas manifestações de reprovação e apoio.
A matéria divulgada pelo Portal FlorianoNews teve o condão de suscitar uma grande discussão popular sobre a real atuação de um Vereador e ainda fez com que os atingidos aproveitassem a tribuna da Câmara e alguns veículos de comunicação para demonstrar o corporativismo de uma classe desacostumada com as críticas originadas do ceio popular.
Os parlamentares reagiram tempestivamente à análise feita pelo portal, estribada em dados da própria Câmara de Vereadores, e foram aos meios de comunicação na tentativa de diminuir o impacto da verdade, deturpando a reportagem no seu sentido original.
A reação dos parlamentares corroborou a tese de que a classe política de Floriano, guardadas as devidas exceções, não aceita críticas e ainda está mal acostumada com a leniência de alguns meios de informação.
O valor do subsídio dos membros e a verdade das informações disponibilizadas no sítio da casa foram confirmadas pela presidência da Câmara de Vereadores, portanto não há que se falar em “matéria tendenciosa” ou “mentirosa”. Em inoportuno comentário na sessão de ontem (16), um vereador afirmou que o fato de não aparecer em fotos e em imagens da imprensa lhe autorizaria a afirmar que a mesma é parcial e tendenciosa.
A intenção da matéria foi reverberar um sentimento que há muito incomoda a sociedade em relação à classe política. É como já dizia Rubem Alves: "Todos aqueles que têm a ousadia de falar e escrever acreditam, ainda que de forma tênue, que o seu falar faz alguma diferença"
O Portal Floriano News garante o direito de resposta, previsto constitucionalmente, e pedimos que cada Vereador nos envie um relatório com suas propostas e ações devidamente comprovadas que serão divulgadas de forma totalmente gratuita.
É importante que a população exerça aquilo que se denomina controle social. Mas como? indo às sessões e fiscalizando a atuação dos parlamentares.
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