Acusada de assassinar jovem na Lagoa do Portinho têm liberdade negada
07/06/2020 10h16Fonte Meio Norte
Imagem: Reprodução
O pedido de habeas corpus feito pela defesa de Bruna Vasconcelos Carvalho, acusada de matar a jovem Gilmara Veras de Araújo, com golpes de arma branca durante festa na Lagoa do Portinho, em Parnaíba, no litoral do Piauí, foi negado pela 1ª Câmara Especializada do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI). O crime aconteceu na noite do dia 14 em julho de 2019. De acordo com a decisão da justiça, apesar da acusada ser réu primária, ter residência fixa e tendo bons antecedentes criminais, não lhe dá garantias de liberdade. A decisão foi publicada no Diário Oficial durante esta semana.
Uma jovem identificada como Gilmara Veras foi assassinada a facadas após uma festa que acontecia na Lagoa do Portinho, zona rural da cidade de Parnaíba. De acordo com testemunhas, a vítima estava na companhia de três meninas e alguns rapazes, quando em determinado momento, houve uma discussão e Gilmara foi golpeada em várias partes do corpo.
A perícia criminal foi até o local e segundo o perito Chancherley Brandão foi possível identificar duas perfurações de arma branca no corpo da mulher, sendo uma na região do abdômen e outra na altura do peito do lado esquerdo. Porém, somente após a realização do exame cadavérico é que os peritos do IML chegarão na informação correta quanto ao número de lesões sofridas.
De acordo com o comandante da Polícia Militar, em entrevista à Rede Meio Norte, a vítima foi golpeada por duas mulheres. “Tivemos informações via copom que houve a principio esse homicídio, ninguém sabe as motivações se vai virar feminicídio, vai ficar a cargo da polícia investigativa. O que sabemos é que havia um evento no Portinho, tinha duas equipes escaladas da Polícia Militar, tinha o motopatrulhamento, ao término do evento quando as equipes policiais se deslocaram para o quartel, recebemos o chamado às 19h30 de que havia esse episódio aqui, rumores dos curiosos é que foram duas garotas que estavam nesse evento que cometeram o crime”, afirmou.