Assassinato de cabo do Bope completa quatro anos sem julgamento e réus em liberdade

06/12/2020 20h10


Fonte Cidade Verde

Imagem: ReproduçãoEla pontua que a pandemia do novo coronavírus atrapalhou ainda mais o andamento do processo e faz um apelo a Justiça.
 Em 06 de dezembro de 2016, o cabo da Polícia Militar do Piauí, Claudemir de Paula Sousa, 33 anos, foi covardemente assassinado em Teresina em um crime planejado, de acordo com investigação da Polícia Civil do Piauí. Na data exata em que sem completa quatro anos do homicídio, dois réus no processo já morreram; outros seis ainda não foram julgados após inúmeros recursos, suficientes para que respondam em liberdade até a data do julgamento e, consequentemente, aumente dia após dia o sentimento de impunidade e sofrimento de familiares do militar do Bope.

"Hoje faz quatro anos que aguardamos uma definição da Justiça em relação ao processo do meu irmão. É muito angustiante aguardar por essa morosidade da Justiça. Aguardamos a decisão dos recursos. Todos estão respondendo em liberade. O que queremos é que fosse dado despacho, o mais rápido possível, para o processo ter andamento e audiência possa ser marcada", disse Carmilene de Paula, uma das irmãs do militar do Bope.

Ela pontua que a pandemia do novo coronavírus atrapalhou ainda mais o andamento do processo e faz um apelo a Justiça.

"A morosidade é muito dolorosa. A gente não tem paz em relação a saudade do meu irmão. É algo que, enquanto existir esse processo, a dor que perdura no coração da nossa família é diária. A gente faz um apelo para que a Justiça reveja o processo. A pandemia dificultou mais ainda, mas a gente aguarda que saía o mais rápido possível essa decisão, para que a gente possa ir ao Tribunal e o que for de acordo com a lei, a gente vai obedecer. Que, pelo menos, a gente consiga encerrar esse capítulo da nossa vida e ele descanse em paz", pede a irmã.


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Tópicos: anos, militar, processo