CRM critica flexibilização do comércio e pede que saúde seja prioridade absoluta
31/01/2021 11h25Fonte cidade verde
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Por meio de nota, o Conselho Regional de Medicina (CRM-PI) criticou a Prefeitura de Teresina pelo decreto que flexibilizou o funcionamento de atividades econômicas na cidade, contrariando, em partes, o decreto do Governo do Estado que determinou medidas mais restritivas ao comércio diante do aumento de casos de Covid-19 no Piauí. Na nota, a presidente do CRM-PI, a médica Mírian Perpétua Palha Dias, demonstrou instisfação e pediu que os gestores tratem a saúde com absoluta prioridade.
"[...] sob a justificativa de que a economia e aproteção à vida devem caminhar juntas. Salta aos olhos que os gestores municipais parecem negligenciar sua responsabilidade com a saúde da população teresinense, enxergando o triste cenário da pandemia em nossa capital sob uma ótica míope e indiferente. O estado da pandemia é de emergência, o que exige de todas as autoridades ações efetivas e concretas para proteger a saúde pública", diz nota do CRM-PI.
"O combate à Covid-19 não é feito apenas com recursos financeiros e aumento da fiscalização. Caso isso fosse suficiente, países de primeiro mundo não teriam registradocentenas de milhares de mortes [...] o CRM-PI externa sua insatisfação em relação ao decreto da Prefeitura de Teresina, ao tempo em que requer que os gestores tratem a saúde com absoluta prioridade, a fim de evitar que os teresinenses passem por igual sofrimento enfrentado pelos pacientes oriundos de Manaus-AM", encerrou a nota.
Nos últimos dias, os decretos assinados pelo poder público foram um dos assuntos mais comentados com reflexo também em decisão judicial.