Dr. Bumbum é preso no RJ após morte de cliente

20/07/2018 08h13


Fonte Extra

Imagem: ExtraClique para ampliarDr. Bumbum é preso no RJ após morte de cliente(Imagem:Extra)

O médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como Dr. Bumbum, foi preso na tarde desta quinta-feira dentro de um centro empresarial na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Ele foi preso por policiais do 31º BPM (Barra da Tijuca) após receberem informações do Disque-Denúncia.

O Dr. Bumbum estava foragido desde domingo. Ele está sendo encaminhado para a 16ª DP (Barra da Tijuca). A mãe do médico, Maria de Fátima Barros Furtado, ainda está foragida. Os dois são suspeitos de envolvimento no procedimento que causou a morte a bancária Lilian Calixto, de 46 anos.

A namorada do Dr. Bumbum, Renata Fernandes Cirne, de 19 anos, foi presa no domingo, após a morte da bancária. Ela foi transferida na quarta-feira para o presídio de Benfica. Ela é acusada de ter participado do prodimento que terminou com a morte de Lilian Calixto.

Nesta quinta-feira, o Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) cassou o registro do médico em um processo ético-profissional. A decisão ainda deve ser submetida ao Conselho Federal de Medicina (CRM), e cabe recurso. Em março de 2016, o “Doutor Bumbum” foi alvo de uma interdição cautelar para o exercício da profissão, a qual foi suspensa três meses depois pela Justiça. O CRM-DF informou que o processo é sigiloso e não deu detalhes sobre o caso. O médico também possui registro profissional no CRM de Goiás.

RELEMBRE O CASO

Lilian Calixto morreu na madrugada do último domingo, horas após ser submetida a um procedimento estético para aumentar o glúteo, realizado em uma cobertura na Barra da Tijuca. Segundo parentes, a vítima saiu de Cuiabá, no Mato Grosso, no sábado, dia 14, para realizar as aplicações de silicone com Denis. O procedimento teria custado R$ 20 mil.

Após a intervenção, a bancária teve complicações e foi encaminhada pelo próprio médico para um hospital particular, também na Barra, aonde chegou ainda lúcida, mas com taquicardia, sudorese intensa e hipotensão.

Ela teve quatro cardiorrespiratórias e não resistiu. A hipótese inicial levantada sobre as causas da morte seria embolia pulmonar, devido à aplicação de produto sintético.

O médico teria usado a substância PMMA na bancária. A sigla significa polimetilmetacrilato, material parecido com plástico, composto por microesferas e utilizado para fazer preenchimentos corporais e faciais. O produto é aprovado pelo Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas indicado para situações pontuais e em pequenas quantidades.


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