Entidades divulgam nota de repúdio contra ataques a direção da Adufpi
15/12/2020 18h28Fonte Cidade Verde
Imagem: Reprodução Entidades – entre Núcleos de Estudos, Pesquisas, Extensão das instituições de ensino superior e centrais sindicais – divulgaram notas de repúdio aos ataques sofridos pela direção da Adufpi (Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí).No alvo dos ataques está a professora Marli Clementino, atual presidente da Adufpi. Ela informou ao portal Cidadeverde.com que vem sendo vítima de fake-news, notícias inverídicas divulgadas em redes sociais e em portal de notícia para tentar desqualificar decisões da Adufpi e lhe atingir.
Assinam a nota de repúdio mais de 13 entidades como o Núcleo de Estudos, Pesquisas em Políticas e Gestão da Educação. O Núcleo existe há 20 anos, composto por estudiosos e pesquisadores de políticas educacionais com atuação na Ufpi, Uespi (Universidade Estadual do Piauí), Ifpi (Instituto Federal do Piauí), Seduc (Secretaria Estadual de Educação) e Semec (Secretaria Municipal de Educação). Reiteram o apoio a professora Marli, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a CSP Conlutas do Piauí.
O documento pede respeito a história da Adufpi e classifica os ataques como “tendenciosos”, “machista” e “preconceituoso”.
“Entendemos o ataque direto como um ato de machismo, misoginia e profundo preconceito de gênero, vez que a professora enquanto representante de um coletivo não tem autonomia para tomar decisões de forma isolada”, diz a nota.
Marli reiterou o compromisso da Adufpi com gestão democrática, autonomia das universidades, ensino gratuito e de qualidade.
“Nós veementemente repudiamos qualquer ação que seja mentirosa, caluniosa e que desrespeita todo um coletivo”, disse.
A Adufpi, em assembleia geral, decidiu esclarecer a sociedade sobre o processo de escolha do novo reitor e levantar o debate sobre as decisões e os impactos para a vida acadêmica.
“É importante deixar claro que não se trata de uma posição pessoal, nem da presidência, nem da diretoria, mas a decisão da categoria tomada em Assembleia geral. A reunião reiterou os mecanismos democráticos que vimos construindo na sociedade, que é a gestão democrática, a autonomia universitária, que está na Constituição Federal. Pra isso, a categoria discutiu em 5 horas de assembleia e decidiu realizar algumas ações para dialogar com a sociedade piauiense e a sociedade acadêmica”, afirmou Marli Clementino.
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