França mobiliza 10 mil militares para proteger 'lugares sensíveis'

12/01/2015 09h11


Fonte G1

Imagem: AFP /Agence France-PresseFrança mobiliza 10 mil militares para proteger 'lugares sensíveis'.(Imagem:AFP /Agence France-Presse)

A França mobilizará 10 mil militares para proteger os lugares sensíveis em todo o país após a onda de atentados que deixaram 17 mortos na semana passada, anunciou nesta segunda-feira o ministro da Defesa.

Jean-Yves Le Drian anunciou as medidas após uma reunião de crise com o presidente François Hollande, num momento em que a França busca evitar novos ataques extremistas.

Ao anunciar uma verdadeira operação interior, o ministro da Defesa destacou que "é a primeira vez em que há uma mobilização de tal amplitude em nosso território".

"Decidimos, junto ao chefe do Estado-Maior das Forças-Armadas (general Pierre de Villiers), mobilizar 10 mil homens para a proteção de pontos sensíveis em todo o território a partir de amanhã", terça-feira, acrescentou.

Segundo Jean-Yves Le Drian, que se negou a identificar quais eram esses pontos sensíveis, a mobilização dos soldados começou a ser colocada em andamento na manhã desta segunda-feira.

Além disso, a França mobilizará quase 5 mil policiais para proteger as 717 escolas judaicas no país, após o atentado de sexta-feira contra um supermercado kosher em Paris que deixou quatro mortos, segundo o Ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.

Poucos minutos antes do anúncio de Cazeneuve o primeiro-ministro, Manuel Valls, havia dito que um dos autores dos atentados da semana passada na França tinha provavelmente um cúmplice e que as operações de busca prosseguiam.

'A busca prossegue', disse Valls, acrescentando que provavelmente havia um cúmplice.

Amedy Coulibaly, que matou uma policial ao sul de Paris na quinta-feira e quatro judeus em uma tomada de reféns na sexta-feira no leste da capital, recebeu provavelmente ajuda de alguém, disse Valls, prometendo que as buscas prosseguirão.

Coulibaly morreu durante o ataque ao supermercado pelas forças de segurança.

Após a morte de Coulibaly foi divulgado na internet um vídeo no qual ele reivindicava seus atos em nome do grupo Estado Islâmico (EI).

O presidente francês, François Hollande, realiza na manhã desta segunda-feira uma reunião ministerial sobre a segurança, indicou o serviço de imprensa da presidência.

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Tópicos: ministro, franca, busca