Índia suspende envio de vacinas ao Brasil e governador pede que Fiocruz aumente produção

05/03/2021 18h16


Fonte cidade verde

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarO governador Wellington Dias (PT) anunciou nesta sexta-feira (5) que a Índia não deve cumprir o cronograma e entregar até o fim deste mês 4 milhões de doses da vacina produzida pel(Imagem:Reprodução)
 O governador Wellington Dias (PT) anunciou nesta sexta-feira (5) que a Índia não deve cumprir o cronograma e entregar até o fim deste mês 4 milhões de doses da vacina produzida pela Serum/Astrazenica. Segundo ele, a informação preocupa já que o país ainda patina na vacinação em massa da população.

"Recebi, com preocupação, a notícia de que a Serum, empresa da Índia que tem parceria com a Fiocruz e a AstraZeneca, não cumprirá o cronograma de envio de vacinas prontas para o mês de março”, disse o governador nas redes sociais.

Wellington Dias afirmou que entrou em contato com a empresa e a justificativa é que a Índia, assim como o Brasil, enfrenta forte crise sanitária e por conta disso suspendeu a exportação de vacinas.

“Estive em contato com a empresa e a justificativa é que o Governo da Índia, em vista da crise sanitária vivida no país, proibiu a exportação de qualquer vacina”, declarou.

O governador disse ainda que se reuniu com a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, e pediu que a produção vacina no país seja ampliada para evitar o desabastecimento.

“Pensando em uma solução para que o cronograma do Brasil não seja afetado, conversei com a Dra. Nísia Trindade, presidente da Fiocruz, para que, a exemplo do que aconteceu no Butantan, a linha produção do Instituto seja ampliada”, afirmou, ressaltando que a ideia é que a Fiocruz entregue, ainda este mês, as vacinas produzidas a partir do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) recebidos nesta semana.

O pais recebeu esta semana semana 15 milhões do IFA, matéria prima para produção da vacina. “O Brasil não pode fugir da realidade. Nesse instante o que precisamos é de mais vacinas. E quem pode nos atender é o Butantan e a FioCruz, por isso todo o nosso apoio e o pedido para que o Ministério da Saúde ofereça a assistência necessária”, finalizou.


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Tópicos: brasil, vacinas, fiocruz