ISTs estão sendo combatidas no sistema prisional
02/10/2021 08h01Fonte meionorte.com
No Brasil a população carcerária é de mais de 650 mil pessoas. Mesmo privado de liberdade, os direitos devem ser mantidos, como à saúde. No Piauí, as internas da penitenciária feminina passam por avaliações médicas periodicamente, e em alguns casos necessitam passar por testes rápidos para diagnóstico de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
Em uma unidade penitenciária localizada em Teresina, quatro internas são diagnosticadas com o vírus HIV. Uma das detentas, que não pôde se identificar por questões de segurança, afirma que convive com o vírus há 10 anos. “Descobri logo após um parto. Também já tive sífilis”, conta.
Prevenção
O Governo do Estado do Piauí realiza diversas iniciativas através da Coordenação de Saúde da Secretaria de Justiça às pessoas que estão sob custódia em todas as unidades penitenciárias do Piauí. Para trabalhar a prevenção, um dos procedimentos é a realização de exames e testes rápidos desde a entrada do interno no sistema prisional, o que possibilita precocemente o diagnóstico. Em caso de detecção de alguma doença, os internos são atendidos e recebem acompanhamento médico.
Alice Mendes, enfermeira e coordenadora de saúde da Secretaria de Justiça do Piauí (Sejus-PI), afirma que o atendimento em saúde básica é fundamental. “Nós temos a testagem que pode ser solicitada pelo médico, além de mutirões dentro das unidades. A maior parte dos casos é de sífilis. O tratamento é imediato. Já o HIV e hepatites é feito o acompanhamento”, explica.
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