Lei Seca foi para reduzir pressão no sistema de saúde, diz governador
23/10/2020 18h05Fonte Cidade Verde
Imagem: Reprodução
O governador Wellington Dias (PT) voltou a comentar o decreto que instituiu a Lei Seca em locais públicos do Piauí neste final de semana. A medida começa a valer a partir da meia-noite deste sábado (24) e tem como objetivo, segundo ele, evitar a pressão no sistema de saúde, já que a ocupação de leitos com vítimas de acidente aumentou. O governador quer barrar também a disseminação do coronavírus em eventos com grande aglomeração, principalmente aqueles relacionados com campanhas eleitorais.“Nós temos um lado bom: com a pandemia as empresas que estão regularizadas, que assinaram o protocolo, estão cumprindo e essas vão permanecer em atividade. A nossa preocupação vai em dois sentidos: de um lado quem está se aglomerando na rua. Se você está lá numa multidão, numa rua, numa praça, tomando suas bebidas sem máscara, se você estiver com coronavírus pode estar transmitindo para os outros, mas se não tiver pode ter alguém transmitindo para uma quantidade grande de pessoas”, disse o governador durante entrevista à TV Cidade Verde, direto de Morro Cabeça no Tempo, onde cumpriu agenda nesta sexta-feira (23).
Wellington Dias destacou que o vírus não brinca e anunciou que vai se reunir novamente com governadores de todo o país para tentar uma outra solução sobre a vacina, já que o presidente Jair Bolsonaro cancelou a compra de 46 milhões de doses da vacina chinesa que está sendo produzida pelo Instituto Butantã.
“A ideia desse trabalho (decreto) é para reduzir pressão na rede de saúde, mas queremos controlar o coronavírus. Sobre a campanha, temos um bom entendimento e o TRE é quem vai adotar as medidas. O coronavírus não é brincadeira, ele está entre nós. Aqui de Bom Jesus terei uma teleconferência com os governadores pra gente acertar o passo sobre essa vacina. Temos que pensar todo mundo na vida e deixar a política pra outro momento”, declarou.
O governador Wellington Dias inaugurou e autorizou, nesta sexta-feira (23), obras e investimentos no município de Morro Cabeça no Tempo. A cidade, localizada no extremo sul do Piauí, a 870 km de Teresina, era a única que faltava ser ligada por asfalto no Piauí.
Wellington ressaltou as diversas obras de asfaltamento e recuperação de estradas que serão executadas para ligar as cidades da região do extremo sul do estado. “Aqui, temos um momento histórico, vamos dar a ordem de serviço para a última cidade piauiense que ainda não tem asfalto e nem tinha obra em andamento, que é Morro Cabeça no Tempo. Quando assumi o mandato em 2003, só tínhamos 66 municípios integrados por asfalto, cerca de 1.500 km e em uma situação muito ruim, e agora são mais de 6.500 km de rodovias asfaltadas, nos 224 municípios do Piauí”, afirmou Dias.
O governador assinou a ordem de serviço para o início das obras de pavimentação asfáltica, que serão executadas pelo Departamento de Estadas de Rodagem (DER), da PI-256, no trecho entre a PI-257 (Morro Cabeça no Tempo) a Curimatá, com extensão de mais de 64 quilômetros e investimento de R$ 30.073.267,06. Além da restauração da PI-255, no trecho Curimatá-Avelino Lopes, com 42 quilômetros de extensão e investimento de R$ 5.829.650,16.
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