Pesquisa: 23% dos brasileiros desenvolveram ansiedade no pós-pandemia
18/09/2022 11h40Fonte ClubeNews
Imagem: Getty ImagesEspecialista pontua algumas atitudes importantes para o fortalecimento da saúde mental.
Após 2 anos de pandemia de Covid-19, um dos principais reflexos desse período tem sido a saúde mental das pessoas, um grande desafio a ser enfrentado. Marcado pelo isolamento social, mudanças de hábitos e consequências físicas e emocionais, milhares de pessoas convivem com sequelas após o longo período de pandemia. Dados do Instituto Albert Einstein sobre a ocorrência de depressão, transtornos de ansiedade e insônia nos brasileiros, constataram a prevalência de ansiedade em torno de 23,2%, enquanto a depressão registrou taxa de prevalência de 22,8%.
Setembro é lembrado pela cor amarela, que enfatiza a importância da preservação da vida e apoio emocional. Neste mês, diversas ações são feitas para a conscientização das pessoas para o cuidado individual e atenção ao próximo. A psicóloga, Ioná Vaz, pontua algumas atitudes importantes para o fortalecimento da saúde mental.
“Atitudes podem ser feitas para a proteção da saúde mental como harmonização do ambiente, não se cobrar tanto e relaxamento do corpo. Além disso, investir em estratégias que possibilitem o equilíbrio das funções mentais, buscar alternativas que contribuem para harmonizar o ambiente externo e interno. E o mais importante não se cobrar tanto, seja a todo e qualquer tipo de situações, equilíbrio é essencial”, informa.
Alguns sinais podem ser percebidos em indivíduos com saúde mental abalada ou com tendência a depressão e ansiedade. Todo e qualquer indivíduo, demonstra em suas ações, alertando que algo não está bem, isso se dá através da mudança de comportamentos, emoções alteradas, sentimentos e pensamentos desordenados, repetitivos e inadequados.
“Após notar estas ações, devem encaminhar a um profissional qualificado para realizar um tratamento de qualidade e com excelência. Tratar com descaso e sem empatia o indivíduo que necessita de uma ajuda psicológica são questões que precisam ser evitadas, pois muitas das vezes são interpretadas perante a sociedade como sinais de fraqueza”, finaliza a especialista.
Grande parte do impacto emocional e psicológico se deu precisamente pela forma inesperada como a pandemia aconteceu. A impressionante velocidade de disseminação da doença, o isolamento social e as perdas trágicas, que tiraram a paz de tantas famílias, certamente também possuem papel crucial nesse cenário. A saúde mental foi levada ao limite: o medo exorbitante e constante se aliou à perda do poder de compra e ao desemprego.
Por mais que seja complicado para alguns, tentar adicionar hábitos mais saudáveis na rotina faz toda a diferença, como se organizar e manter um cronograma que alie trabalho, lazer, atividades físicas e um tempo para a família.
É importante definir horários para tarefas, se alimentar bem e dormir de forma regrada. Na hora de reservar um tempo para ter contato com outras pessoas da família é bom lembrar especialmente daquelas que moram sozinhas e possuem pouca rede de apoio emocional.
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