Recém-nascido é encontrado morto em contêiner de lixo

09/12/2018 08h04


Fonte Metropoles

O corpo de um bebê foi encontrado, na manhã deste sábado (8), dentro de um contêiner de lixo localizado na Quadra 3, Conjunto 3, do Paranoá Parque. O catador Reginaldo Agostinho da Silva procurava materiais recicláveis quando achou o corpo da criança, que é do sexo feminino.

“Eu estava mexendo na sacola quando vi a mãozinha. Não entendi direito. Até achei que era carne que alguém tinha jogado fora. Quando abri aquele monte de sacola, vi que era um bebezinho”, ressaltou.

Imagem: MetropolesRecém-nascido é encontrado morto em contêiner de lixo.(Imagem:Metropoles)

Reginaldo chamou um vizinho. Depois, eles acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), na tentativa de reanimar a criança, e a Polícia Militar. No entanto, a equipe de socorro apenas atestou o óbito e deixou o local aos cuidados dos investigadores.

Os policiais encontraram um lençol e um shortinho de adolescente todo ensanguentados, achados no lixo ao lado do corpo. Há câmeras de segurança no local que podem ajudar a Polícia Civil a esclarecer o caso.

Informações preliminares do Corpo de Bombeiros apontaram que o corpo era de um bebê com 9 meses de vida. No entanto, segundo um agente da PCDF, “tudo indica que se trata de um recém-nascido com nove meses de gestação”. O fato é que o cordão umbilical ainda está preso ao corpinho da menina clara, de cabelos pretos e que estava nua. A mãe não foi localizada. Os agentes foram inclusive no Hospital do Paranoá, mas nada encontraram.

Fetos encontrados

No dia 10 de novembro, um feto de seis meses foi encontrado em uma caçamba de lixo, na rua 12 de Vicente Pires. Os pais estacionaram um veículo ao lado do contêiner e jogaram uma sacola com o feto em meio ao lixo.

No dia 26, a Polícia Civil chegou a dois vendedores e à fornecedora do medicamento abortivo usado pela mulher. De acordo com os investigadores, ela pagou R$ 500 por quatro comprimidos e foi orientada a colocar dois na vagina e ingerir outros dois para forçar contrações e provocar o aborto.

Em 15 de novembro, outro feto, que aparentava uma gestação de sete meses, foi localizado em Planaltina por uma mulher. A testemunha contou aos investigadores que colhia pequi quando percebeu algo no interior dos sacos plásticos. Ela resolveu abri-los e encontrou o feto humano.

Tópicos: corpo, feto, investigadores