Rio: 8 sepultamentos de vítimas estão confirmados para hoje

08/04/2011 09h28


Fonte Terra

A Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) do Rio disse nesta sexta-feira que disponibilizou o custeio dos sepultamentos para as vítimas do atirador que invadiu ontem a Escola Municipal Tasso da Silveira e matou 12 alunos, se suicidando em seguida. A pasta informou que está oferecendo trabalho de apoio socioassistencial às famílias e de assistência psicológica na escola e nos hospitais para onde as crianças foram encaminhadas e no Instituto Médico Legal.

Os profissionais da secretaria estão auxiliando os familiares no processo de reconhecimento dos corpos e nos trâmites necessários para os sepultamentos. Até as 8h25, segundo a SMAS, estavam confirmados para hoje os enterros de Larissa Silva Martins, 13 anos, e Mariana Rocha de Souza, 12 anos, no Cemitério do Murundu, em Padre Miguel, às 11h; Bianca Rocha, 13 anos, Cemitério do Murundu, às 14h; Géssica Guedes Pereira, no Cemitério Ricardo de Albuquerque, às 15h; e Larissa Santos Atanásio, 13 anos, Karine Lorrayne Chagas de Oliveira, 14 anos, Rafael Pereira da Silva, 14 anos, e Luiza Paula da Silveira, 14 anos, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, ainda sem horário definido.

Atentado

Um homem matou pelo menos 12 estudantes a tiros ao invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã do dia 7 de abril. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da instituição de ensino e se suicidou logo após o atentado. Segundo a polícia, o atirador portava duas armas e utilizava pelo menos 10 dispositivos para recarregar os revólveres rapidamente. As vítimas tinham entre 12 e 14 anos. Outras 18 ficaram feridas.

Wellington atirou em duas pessoas ainda fora da escola e entrou no local alegando ser palestrante. Ele se dirigiu até uma sala de aula e passou a atirar na cabeça de alunos. A ação só foi interrompida com a chegada de um sargento da Polícia Militar, que estava a duas quadras da escola. Ele conseguiu acertar o atirador, que se matou em seguida. Em uma carta, Wellington não deu razões para o ataque - apenas pediu perdão de Deus e que nenhuma pessoa "impura" tocasse em seu corpo.

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