119 acidentes na primeira quinzena de julho no Piauí

19/07/2011 09h04

Fonte Meio Norte

A Polícia Rodoviária Federal registrou, nos 15 primeiros dias de julho, um total de 119 acidentes nas estradas federais que cortam o Estado. Esses acidentes contabilizaram 53 feridos e cinco mortos – um número que os policiais consideraram como dentro da média para esse período de férias. No entanto, esse número pode aumentar até o fim do mês.

“Muitos alunos ainda estavam cumprindo recuperação nas escolas, mas agora estão todos de férias. Por isso, já aguardamos um fluxo bem maior de veículos, principalmente em direção ao litoral do Estado”, detalhou o inspetor Isaías Segundo, da PRF-PI.

Até o fim de julho, a Polícia Rodoviária deverá intensificar o trabalho de vigilância e prevenção, sobretudo no litoral do Estado. A operação de férias conta com 40 viaturas e cerca de 160 homens, atuando principalmente nos pontos mais perigosos das estradas do Estado. “É importante alertar os motoristas para que tomem cuidado principalmente com os trechos onde as rodovias federais cortam áreas urbanas. Nesses locais, é importante reduzir a velocidade, pois o risco de acidentes é muito maior, pela proximidade de pedestres, ciclistas e motociclistas. Além disso, a presença de animais nas estradas ainda é muito grande, e o cuidado precisa ser redobrado, principalmente à noite”, aconselhou o inspetor.

Deve aumentar também o movimento de excursões, tanto para o litoral do Piauí quanto para regiões de outros estados. Diante da tragédia com o ônibus que matou sete piauenses nas proximidades de Tianguá-CE na madrugada de domingo (17), o inspetor alertou: esses veículos só podem circular com autorização especial. “No caso de precisarem sair do Estado, os ônibus de excursões precisam contar com uma autorização da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT). Para obter essa autorização, os documentos de identidade dos passageiros precisam ser encaminhados previamente. Quando abordamos o veículo, verificamos a presença dessa autorização e conferimos também os documentos dos passageiros, para checar se não há problemas no que diz respeito à quantidade de pessoas nesses ônibus”, explicou Isaías.

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