Abrigos de animais de Teresina têm queda de 70% nas doações durante a pandemia e têm dificuldade par
30/09/2021 08h49Fonte G1 PI
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Abrigos e protetores de animais de Teresina registraram queda nas doações durante a pandemia de Covid-19 e enfrentam dificuldades para custear itens básicos, como alimentos, atendimento médico e produtos de higiene.
Ao g1, a auxiliar veterinária e administradora da Associação Piauiense de Proteção e Amor aos Animais (Apipa), Jane Haddad, relatou que as doações para a instituição reduziram, em média, 70% e, atualmente, não chegam a suprir metade das necessidades dos animais.
O local, que existe há quase 14 anos e atualmente abriga 250 animais, acumula uma dívida de aproximadamente R$ 94 mil reais, dinheiro gasto em exames e cirurgias de cães e gatos resgatados.
Muitos dos bichinhos apresentam problemas de mobilidade, doenças diversas ou são idosos e necessitam de cuidados especiais. Além disso, numa média diária, os gatos consomem 15 kg de ração e os cachorros 25 kg.
“Além da diminuição no número de doações, houve o aumento do abandono na pandemia. Teresina está se tornando uma cidade vertical, muitas pessoas mudam de endereço e dizem que não é possível levar os animais, mas é preciso destacar que condomínios, por exemplo, têm leis e você pode levá-los, desde que respeite as normas de como passear ou coletar as caquinhas”, afirmou Jane.
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