Advogado acusa o colega de ser '171' no Piauí

20/06/2010 13h06


Fonte Ai5Piaui

O advogado Pedro Calmon, dono de um escritório em Brasília (DF), afirmou que o advogado Wendell Araújo de Oliveira, preso na sexta-feira (18), em Luís Correia, no litoral piauiense, como acusado de prática de estelionato, usou e abusou do seu nome no Piauí, chegando ao ponto de criar uma empresa fictícia colocando-o como sócio.

Segundo Pedro Calmon, ele foi informado de que o seu nome estava sendo usado pelo advogado Wendell Oliveira e diante da situação manteve um contato telefônico com o mesmo e determinou que ele não mais usasse o seu nome, oportunidade em que Wendell teria dito “fique tranguilo, doutor, pois não vou mais fazer isso”, mas para a sua surpresa continuou atuando.

Pedro Calmon afirmou que a situação ficou mais grave quando chegou ao seu poder uma petição inicial de uma ação cautelar com pedido de liminar em caráter de urgência ajuizada no Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (protocolo nº 136736) em favor do desembargador Antônio Perez Parente e que tem na “folha de rosto” o seu nome em forma de razão social de uma empresa da seguinte forma: Wendel Oliveira & Pedro Calmon Advogados Associados e no rodapé existe o endereço do seu escritório em Brasília, inclusive de forma errada, garantindo que nunca autorizou e nem fez qualquer sociedade com o mesmo. Os mesmos dados constam em uma procuração “ad judicia” que também foi assinada por Antônio Perez Parente, na condição de autorgante.

O advogado Pedro Calmon disse não saber a dimensão do fato no Piauí, pois não tem conhecimento das comarcas onde o seu nome teria sido usado de forma indevida e nem quanto ele (Wendel) ganhou.

Diante da gravidade do problema, Pedro Calmon afirmou que repassou todos os dados para o delegado que está presidindo o inquérito e que está pronto para prestar depoimento em Brasília, õnde reside, mna condição de vítima.

O advogado Wendel se defende dizendo que Calmon está usando de má fé e com inveja devido a sua atuação de ’sucesso’. Afirmou que, até onde sabe, é sim do escritório dele.