Advogado é atropelado por ônibus e situação do acidente é um mistério
21/11/2016 13h32Fonte Cidadeverde.com
O advogado Samuel Barradas foi atropelado por um ônibus na avenida Henry Wall de Carvalho, na zona Sul de Teresina, na noite de ontem(20), por volta das 19 horas.
Ao ser socorrido e levado para o Hospital de Urgências de Teresina (HUT), foi averiguado que teria um orifício parecido com disparo de arma de fogo em seu ombro. O advogado não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.
O caso foi parar na Delegacia de Homicídios, onde testemunhas estão sendo ouvidas. “Ainda estamos aguardando do IML (Instituto Médico Legal) nos dá uma posição sobre a causa da morte, se foi o atropelamento ou este suposto tiro. Mas, enquanto isso, estamos ouvindo testemunhas e familiares da vítima, mas sequer sabemos se esse caso ficará aqui nesta delegacia”, explica o coordenador da DH, delegado Francisco Baretta.
O corpo do advogado passa por um raio X para saber se há vestígios de projéteis, já que na autópsia não foi constatado. Como o equipamento do IML está quebrado, o corpo foi levado até o Hospital do Promorar para que o exame seja feito.
A família disse que autorizou a saída do corpo do IML para que o mistério seja esclarecido antes mesmo do enterro, já que teriam recebido a informação de que ele andava normalmente pelo passeio e teria caído em direção ao ônibus.
“A família acha que ele foi atingido por uma arma de fogo ou arma branca, mas o exame no IML não encontrou, mas para poder ter certeza é preciso ser feito o raio X e para não precisar fazer exumação, concordamos de fazer logo. Já que nos causa estranheza ele correr e se jogar na frente do ônibus. Ele era uma pessoa nova, formada em Direito e a gente que se esclareça a verdadeira causa da morte”, esclareceu o tio do Samuel, João Barradas.
Familiares informaram também que Samuel estava na casa dos avós no bairro Tabuleta, por volta das 16 horas, saiu dizendo que iria buscar um computador no bairro Saci. O irmão de Samuel recebeu a ligação da ex-namorada dizendo que ele estava perturbado e que havia saído a pé.
O carro que a vítima andava, um Corsa Classic, cor preta, foi deixado pelo advogado na casa da ex-namorada, próximo ao local da sua morte. Ela, que não teve o nome divulgado, presta depoimento na Homicídios.
“O motorista do ônibus, envolvido no acidente, disse que ele se jogou na frente do veículo, mas estamos ouvindo todos para saber o que realmente aconteceu. Por enquanto, não temos nenhuma informação, nem da causa da morte dessa vítima”, ressalta Baretta.
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