Após rebelião, governador decreta emergência na Penitenciária de Esperantina

08/10/2017 08h04


Fonte Cidadeverde.com

Imagem: Cidadeverde.comClique para ampliarApós rebelião, governador decreta emergência na Penitenciária de Esperantina.(Imagem:Cidadeverde.com)

Após a rebelião registrada na Penitenciária Luiz Gonzaga Rebelo, em Esperantina, o governador Wellington Dias decretou, no último sábado (7), situação de emergência no presídio.

Durante a confusão, detentos do pavilhão C e D quebraram paredes da unidade prisional e comprometeram a estrutura física da penitenciária.

O decreto emergencial destinará reforços das forças de segurança pública para garantir a ordem e disciplina no presídio e iniciar reparos na penitenciária que, de acordo com a secretaria estadual de Justiça, “foi muito danificada com a rebelião”.

O secretário de Justiça, Daniel Oliveira, está em Esperantina realizando uma vistoria na penitenciária da cidade. O gestor informa que a Sejus e a Polícia Civil iniciaram investigações para identificar o que causou a rebelião.

De ontem para hoje, a Secretaria de Justiça transferiu mais de 100 presos de Esperantina para outras unidades prisionais e já iniciou as buscas para recapturar os fugitivos. Por questões de segurança, a Sejus não informa para onde os detentos foram transferidos. A informação é de que 15 detentos ficaram feridos durante a confusão e seis destes foram levados para atendimento no Hospital de Urgência de Teresina. Segundo o HUT, todos tinham perfurações. Alguns passaram por cirurgia e não correm risco de morte.

50 foragidos

A Sejus confirmou que 75 presos fugiram durante a rebelião na Penitenciária de Esperantina. 20 deste já foram recapturados e cerca de 55 presos que ainda estão foragidos.

Uma equipe de mais de 30 policiais militares e agentes penitenciários está envolvida na operação de recaptura dos foragidos.

A rebelião na Penitenciária de Esperantina iniciou por volta das 13h de sexta (6) e foi controlada às 17h40, quando a Tropa de Choque da Polícia Militar entrou na unidade. Os detentos conseguiram chegar na parte mais alta do presídio e reivindicavam a presença da imprensa e dos Direitos Humanos.