Artesanato piauiense prevê faturamento de R$ 1 milhão em 2015
23/11/2015 09h24Fonte Cidade Verde
O diretor do Programa de Desenvolvimento do Artesanato Piauiense (Prodart), Jordão Costa, afirmou que em 2015 a arrecadação anual do artesanato piauiense está próxima de R$ 1 milhão. A perspectiva é que, em 2016, a exportação da arte santeira e da opala de Pedro II para cidades norte americanas, como Miami, impulsione ainda mais o faturamento do artesanato piauiense.Segundo ele, isso se deve os incentivos do Programa do Artesanato Brasileiro e o apoio do Governo do Estado, já que o Prodart passou por melhorias na gestão, ao integrar a estrutura da Secretaria de Cultura (Secult). O programa do artesanato conseguiu ter receita própria e já participou de 18 feiras, locais, nacionais.
“A última foi do salão de artesanato de Brasília, fomos o estado que mais vendeu, foi um ganho de mais de R$ 10 mil. Ganhamos nossa vaidade também, o estado que mais vendeu que mais se destacou até então nas feiras”, comemora o gestor.
Sancionada a profissão
A sanção do projeto de Lei 7.755/2010, que regulamenta como profissão de artesão foi realizada pela presidenta Dilma Rousseff . O projeto estabelece as diretrizes para políticas públicas de fomento à profissão, institui a carteira profissional para a categoria e autoriza o poder Executivo a dar apoio profissional aos artistas.
No Piauí, a sanção da lei foi aplaudida pelos profissionais que trabalham com a arte. “O artesão é um ser cultural, autodidata. A arte não é uma coisa que se aprende em cursos e escolas. É um ganho para a classe, porque reconhece a profissão”, destacou Jordão Costa, acrescentando, no entanto que a lei deve ser ajustada, em alguns aspectos, à realidade do profissional.
O diretor explica que a Carteira Profissional do Artesão tem validade de um ano e sugere que esse prazo seja estendido para quatro anos. “Um ano é um intervalo muito pequeno para se organizar financeiramente, quitar débitos de INSS e renovar a carteira. O ideal seria quatro anos”, pontua Jordão Costa. Ele acrescenta que o artesanato movimenta a economia piauiense e a nova lei vai permitir a destinação de linhas de crédito para esses trabalhadores.
Existe no Brasil cerca de dez milhões de artesãos.
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