"Barbie" é presa suspeita de favorecimento de prostituição de adolescente no Litoral do PiauÃ
08/12/2022 08h32Fonte G1 PI
Imagem: ReproduçãoMulher presa por favorecimento de prostituição de adolescente.
A Polícia Civil do Piauí prendeu, na tarde desta quarta-feira (7), uma proprietária de duas casas noturnas nos municípios de Luís Correia e Parnaíba, Litoral do estado, suspeita de favorecimento de prostituição de adolescente. Ela é suspeita também de manter uma menor de idade em cárcere privado.
A mulher, conhecida como Barbie, foi presa em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido em novembro deste ano.
Início das investigações
De acordo com o delegado regional de Parnaíba, Willams Pinheiro, a polícia do Pará entrou em contato com policiais civis do Piauí relatando que uma adolescente que residia no Pará estava sendo mantida em cárcere privado em uma casa de prostituição do litoral piauiense. As equipes, então, se dirigiram até o local e constataram o crime.
“A polícia flagrou uma menor de idade no estabelecimento. Ela contou ser de fora, que estava se prostituindo na cidade e que trabalhava naquela casa noturna. Tinha um gerente nesse bar que foi conduzido e autuado em flagrante. A menor foi encaminhada aos seus familiares”, afirmou o delegado.
Os policiais do Piauí realizaram diligências para localizar a proprietária da casa noturna, mas não conseguiram encontrá-la.
Furto de energia
Nesta quarta-feira (7), uma equipe da Polícia Civil foi até essa suposta casa de prostituição e flagrou a prática de furto de energia. O namorado da proprietária foi preso e encaminhado até à Central de Flagrantes. Logo depois, ela foi até à delegacia.
“Ela chegou na Central de Flagrantes e demos cumprimento ao mandado de prisão preventiva”, disse o delegado Willams Pinheiro.
Dívidas
O delegado explicou que as vítimas desses estabelecimentos costumam ser adolescentes de 16 e 17 anos que, normalmente, são de outros estados.
“Chegando aqui, elas são agraciadas com bens como celulares, roupas, perfumes, gerando uma dívida com a proprietária e ficam impedidas de voltar para suas residências porque têm dívidas. Elas são, praticamente, mantidas em cárcere privado e ocorre a prostituição nesses ambientes”, concluiu Willams Pinheiro.
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