Barragens monitoradas pelo IDEPI estão fora de risco de rompimento
28/03/2020 10h05Fonte Meio Norte
O Instituto de Desenvolvimento do Piauí (IDEPI) já inspecionou 11 das 14 barragens que estão sob a responsabilidade do órgão.O monitoramento das barragens acontece durante todo o ano, mas foi intensificado no período chuvoso com a criação de uma comissão especial.“As inspeções nortearão a necessidade de manutenções preventivas e/ou corretivas nas barragens monitoradas pelo órgão e, das realizadas até o momento, nenhum grau de risco de rompimento foi constatado”, diz o engenheiro Gregório Paranaguá. Ele lembra que este acompanhamento vem sendo realizado desde o início do ano quando foi nomeada uma comissão especial cujo objetivo foi intensificar a fiscalização e monitoramento das barragens construídas pelo órgão devido ao aumento das chuvas nesta época do ano.
“Fazemos esse trabalho in loco, com engenheiros barragistas, civis e agrimensores, além de geólogos e outros técnicos da área. Dessa forma, mantivemos o controle dessas barragens e poderemos, ao final das inspeções, apresentar um relatório sobre o seu estado atual e viabilizar, junto ao governador, recursos que garantam a continuidade de um plano de ação com inspeções periódicas e manutenções preventivas e corretivas nas mesmas”, diz o Diretor-Geral do IDEPI, Leonardo Sobral, ao avaliar como positivo o trabalho da Comissão.
Vale destacar que a Comissão tem um prazo de até 180 dias (seis meses) para concluir as visitas técnicas de inspeção e emissão de relatório, podendo terminar em um tempo menor.
Outro fenômeno que chama atenção é o aumento do número de barragens com seus sangradouros em operação no período chuvoso. Sobre o assunto, o diretor do IDEPI explica que esta é a função deles.
“Quando isso ocorre, o sangradouro está fazendo, portanto, a sua função definida em projeto, que é liberar águas excedentes, evitando, também o rompimento da barragem ou mesmo a retenção de água nos afluentes que desembocam nas bacias dos reservatórios e, por conseguinte, evitando inundações nas áreas amontoantes”, destaca.
Ele ressalta que outro ponto positivo é que, no período de estiagem, essa água barrada servirá também para consumo da população desses municípios em várias frentes, humano, agricultura, alimentação de animais, dentre outros benefícios.
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