Bebê de seis meses, adolescente de 15 anos e idosa de 78 anos estão entre as mortes por dengue no PI
26/07/2023 18h47Fonte G1 PI
Um bebê de seis meses, um adolescente 15 anos, e um homem de 36 anos de Baixa Grande do Ribeiro, e uma mulher de 78 anos de Sebastião Leal são os perfis das vítimas que morreram por dengue no Sul do Piauí. As mortes foram confirmadas pela Secretaria do Estado da Saúde (Sesapi).Ao g1, o coordenador epidemiológico de Baixa Grande do Ribeiro, o enfermeiro Kellyo Rodrigues da Costa, informou que as mortes foram registradas entre 15 junho e 15 julho.
"O bebê de seis meses morreu em trânsito entre Baixa Grande do Ribeiro e Uruçuí. Já o adolescente e o homem de 36 anos estavam internados no Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano, quando morreram em decorrência da doença", contou.
A idosa de 78 anos de Sebastião Leal também faleceu no Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano, segundo a Coordenação de Epidemiologia da Sesapi.
Somente em Baixa Grande do Ribeiro foram registrados 32 notificados e 14 pacientes com sintomas graves da dengue. Todos os pacientes graves foram atendidos na cidade e encaminhados para o Hospital Natan Portela, em Teresina. Três pacientes permanecem internados.
"É importante destacar que nas casas das vítimas da dengue não foram encontrados focos de mosquito. Como medida para reduzir o número de casos estamos conscientizando a população, realizando mutirões de limpeza nos bairros e nos terrenos baldios, e combate a criação de mosquitos", disse.
Sesapi investiga se há nova variante do vírus
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A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) realizou uma reunião para discutir ações de enfrentamento à dengue. Amostras de sangue foram recolhidos para analisar se há uma nova variante no Sul do estado após quatro mortes pela doença.
Segundo Amélia Costa, coordenadora epidemiológica da Sesapi, uma equipe foi encaminhada à região para uma reunião. Ela destacou ainda que a secretaria entrou em alerta com o número de óbitos.
“Na realidade, a nossa preocupação está em cima do número de óbitos. Nós tivemos no município este ano um crescimento entre 8% a 10% no número de casos. Nos preocupamos também, pois os casos estavam sendo encerrados apenas com o NS1, que é o teste rápido, e o Ministério da Saúde não aceita o diagnóstico somente com ele”, finalizou.
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