Caso Aretha: réu apresenta defesa, alega ilicitude de provas e reafirma insanidade mental
01/07/2018 08h48Fonte CidadeVerde.com
A defesa de Paulo Alves dos Santos Neto, acusado de matar a cabeleireira Aretha Dantas, apresentou a defesa prévia do réu junto a Justiça do Piauí. A peça foi encaminhada no início desta semana e argumenta que as provas apreendidas na residência do acusado em busca realizada pela Polícia Civil são ilícitas, além de reafirmar a insanidade mental de Paulo.
A denúncia foi enviada pelo Ministério Público do Estado para a Justiça no dia 05 de junho e tem a frente o promotor de justiça Benigno Filho e acatada pela 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri.
Na defesa, Paulo pede a retirada de provas encontradas em sua casa, alegando que são ilícitas pela forma como foram buscadas pela polícia, com invasão de domicílio sem autorização judicial, consentimento do proprietário. São pelo menos dez provas que a defesa alega serem ilícitas e pede a retirada do processo.
Ainda em sua defesa, Paulo pede novamente que seja realizado teste de insanidade mental. O juiz Luiz Moura, da Central de Inquéritos, já havia negado o pedido da defesa do motorista para realização de teste de insanidade mental.
A delegada Luana Alves Rocha, afirma que a entrada da polícia na casa onde Paulo Neto morava não foi ilegal e que os policiais só entraram após o proprietário abrir a porta. A casa que o acusado morava era alugada. A intenção, segundo a delegada, era salvar Paulo visto que foi constatado rastro de sangue na parte externa da residência.
“A casa foi aberta pelo proprietário para que pudéssemos prestar ajuda ao Paulo, uma vez que vimos sangue no chão e depois dentro do carro. A intenção era evitar que Paulo pudesse cometer suicídio”, explica a delegada.
A defesa de Paulo Neto será apreciada pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri, Antônio Noleto.
Para ler mais notícias do FlorianoNews, clique em florianonews.com/noticias. Siga também o FlorianoNews no Twitter e no Facebook
