Caso Iarla Lima: ex-tenente do Exército é condenado a 37 anos de prisão pelo Tribunal do Júri

25/11/2021 10h46


Fonte G1

Imagem: Reprodução?O réu ultrapassou o que se tem como ordinário para o cometimento de crime. O acusado praticou o crime, por motivo fútil, consistente em ciúmes, porque a vítima Iarla Lima Barbosa(Imagem:Reprodução)
 O ex-tenente do exército José Ricardo da Silva Neto foi condenado pelo Tribunal Popular do Júri, na madrugada desta quinta-feira (25), a 37 anos de e três meses de prisão pelo feminicídio de Iarla Lima, que era sua namorada, e pelas tentativas de feminicídio da amiga e da irmã da vítima, Josiane Mesquita e Ilana Lima.

A estudante de arquitetura Iarla Lima foi vítima de feminicídio em 19 de junho de 2017, na Zona Leste de Teresina, quando os dois saíam de uma festa. Quando entraram no carro, o ex-militar fez os disparos de arma de fogo contra a namorada, por ciúmes, após ela ter dançado com outros homens na festa. Ele ainda fez disparos contra a amiga e irmã da vítima que ficaram feridas.

O julgamento se iniciou na manhã de quarta-feira (24) e foi realizado pelo juiz Antônio Luiz Nollêto, da 1ª Vara do Tribunal do Júri. A sessão só se encerrou na madrugada desta quinta-feira. O acusado acompanhou o julgamento de forma virtual, pois mora atualmente na cidade de Recife, no estado do Pernambuco.

Na decisão o Tribunal Popular do Júri entendeu que José Ricardo matou Iarla Lima por motivo fútil, em decorrência de ciúmes. Além disso, os membros do júri entenderam que ele tentou matar a amiga e a irmã da vítima após realizar disparos contra elas.

“O réu ultrapassou o que se tem como ordinário para o cometimento de crime. O acusado praticou o crime, por motivo fútil, consistente em ciúmes, porque a vítima Iarla Lima Barbosa dançou com os homens da festa”, afirmou o juiz na decisão.


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