Centro de Artes Marciais Sarah Menezes diminui atividades por falta de recursos

03/11/2017 08h04


Fonte Cidadeverde.com

Imagem: Cidadeverde.comClique para ampliarCentro de Artes Marciais Sarah Menezes diminui atividades por falta de recursos.(Imagem:Cidadeverde.com)

O professor Expedido Falcão anunciou na última quinta-feira (2) que o Centro de Artes Marciais Sarah Menezes vai reduzir suas atividades em virtude da escassez de recursos para custear as despesas. O centro estaria desde março sem receber repasses do governo.

“Ontem me reuni com os pais e paramos as atividades. Vou juntar duas turmas e vou dar aula para que não pare de vez”,
disse em entrevista à TV Cidade Verde.

Segundo ele, foram feitos dois repasses, um em setembro referente a janeiro e outro em outubro referente a fevereiro, só que o dinheiro é para pagamento de material. “Tínhamos um dinheiro para comprar material na época, mas como nós estávamos com a folha atrasada, nós demos preferência e pagamos a folha de janeiro fevereiro e março. Agora entramos em contato com a CGE que nos autorizou a usar esse dinheiro do material para pagamento de folha”, explica.

Apesar das dificuldades, Expedito ressalta que as atividades nunca pararam. “Tivemos problemas de contrato em abril, maio e junho, mas atividades não pararam. Tentamos fazer de todas as formas para que o Centro não parasse, mas chegou ao ponto que nem dinheiro para vir trabalhar os professores tinham mais. Não tínhamos condições de manter o funcionamento mínimo. Nós sabemos de todos os problemas do Estado”, ressalta, reconhecendo o momento de crise.

“Tivemos uma infelicidade de pegarmos o Estado do Piauí numa crise muito grande. Começaram alguns problemas financeiros no Estado e não é só o Centro que está sofrendo com isso. Estou conseguindo manter por amizades que tenho”,
declarou.

O Centro recebe cerca de R$ 50 mil por mês. São 380 crianças atendidas. Expedido afirma ainda que o Centro tira as crianças da rua e evita que elas entrem na criminalidade. “O estado vai gastar muito mais mantendo uma penitenciária do que um centro de lutas”, finalizou.

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