Com a 6ª maior desocupação do Brasil, PI vai na contramão do paÃs e reduz taxa no 1º trimestre
20/05/2024 15h18Fonte G1 PI
Imagem: Agência BrasilCarteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS)
O Piauí teve redução da taxa de desocupação no mercado de trabalho no 1º trimestre de 2024, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE, nesta segunda-feira (20). O estado foi na contramão do Brasil, que registrou crescimento no índice.
Apesar da queda, o Piauí ocupa a 6ª posição no ranking de maior desocupação do país, mesma classificação que teve no resultado do trimestre anterior, com cerca de 2,1 pontos percentuais acima da taxa registrada para o país (7,90%)
No último ranking, a taxa de desocupação no mercado de trabalho piauiense foi de 10,6% e passou, nos primeiros três meses deste ano, para 10,0%, redução de 0,6%. Enquanto no Brasil, o índice subiu de 7,4%, no 4º trimestre de 2023, para 7,90%, no 1º trimestre de 2024, elevação de 0,5%.
O estado com a maior taxa de desocupação foi a Bahia, com 14,0%, e as menores taxas foram as registradas por Mato Grosso e Rondônia, ambos com 3,70%. Veja o ranking nacional:
Diminuição dos "desalentados"
Segundo o IBGE, um destaque positivo no cenário do mercado de trabalho piauiense tem sido a diminuição dos "desalentados", pessoas que estavam fora do mercado de trabalho e que haviam desistido de buscar ocupação por motivos como: não conseguir, não ter experiência, ser muito jovem ou idosa, não encontrar trabalho na localidade em que mora, mas que se, eventualmente, tivesse surgido uma oportunidade de trabalho, estariam disponíveis para assumir a vaga.
A taxa de desalento caiu para 10,4% nos primeiros três meses de 2024, uma queda de 2,6 pontos percentuais em relação ao 1º trimestre de 2023, período em que o índice foi de 13,0%. O maior indicador registrado na série histórica do Piauí foi de 14,3%, no 1º trimestre de 2022.
O Brasil registrou, no 1o. trimestre de 2024, um índice 3,25 vezes maior que o observado no Piauí: 3,2%. Mesmo assim, com queda da taxa no estado nos últimos 12 meses, o Piauí ainda apresentou a 4ª maior proporção do país.
O estado ficou abaixo apenas do Maranhão (21,1%), Alagoas (18,4%) e Rio Grande do Norte (12,5%). As menores proporções de desalento foram as do Distrito Federal e Mato Grosso, ambos com 1,4%.